AGÊNCIA DE ALPHAS - 3. Adonis: Vigoroso, extrovertido e sexy
O amor floresceu assim, naturalmente. Trabalhando juntos em uma cafeteria, se apoiando e protegendo um ao outro de assédios ainda frequentes, Tommy e Carlye eram um casal de ômegas que estavam juntos há três anos.
Para além de parceiros e amigos, eram cúmplices, talvez porque entendiam suas necessidades e particularidades.
Muito entrosados e extrovertidos, eram um casal com muitos amigos, saíam com frequência e tinham uma vida social movimentada.
Não raro, recebiam propostas de todo tipo de pessoas manifestando desejo de se juntar à uma noite quente com um casal de ômegas, nunca se interessaram.
Isso não significava uma rotina monótona entre quatro paredes, eram muito empenhados em diversificar o prazer, e para isso, tinham um verdadeiro arsenal com todo tipo de brinquedos como dildos de vários tamanhos e formas, vibradores, anel peniano, e também, plug anal, estimulador de próstata, entre outros.
Mas, e tem sempre um mas, existiam os tais feromônios e a necessidade biológica de trocá-los com algum alpha. Essa questão, era um grande tabu para dois que não queriam compartilhar o parceiro com quem quer que fosse.
Já haviam recebido diversas propostas de alphas noite a fora, porém, nunca ousaram trazer um para cama.
Um alpha conhecido numa noitada implicava diversas dinâmicas nas quais eles não estavam a fim de arcar, como ganhar mais intimidade ou tentar interferir na vida do casal, fora questões de saúde e segurança.
Depois de muito diálogo e debate, baixaram o aplicativo e fizeram todos os trâmites necessários de cadastro.
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– Carlye, o que você quer num alpha? Quais características? – perguntou Tommy rolando a tela pelos perfis de alphas disponíveis na Agência.
– Fisicamente não tenho nenhuma exigência, mas precisa ser alguém com stamina suficiente para nós dois, não acha?
– Realmente. Mas já que optamos pela Agência e podemos escolher, por que não vemos o melhor? O mais bonito, interessante ou diferente, além da stamina e tudo mais?
– Hummmm… Não quero bonito demais… – respondeu Carlye timidamente com ciúmes.
Essa situação, era mais difícil para ele, do que para Tommy que era aparentemente mais desencanado, pois entendia que, sendo uma necessidade básica, uma hora ou outra isso teria que acontecer.
Com 22 anos Carlye tinha traços finos e delicados, cabelos loiros, olhos verdes, de pele clara e menor na estatura em relação a Tommy, de 26 anos, com 1,65, moreno, cabelos e olhos castanhos, pele branca e um pouco mais corpulento para uma ômega, já que gostava de malhar.
Também eram diferentes física e emocionalmente, Carlye era mais sensível e tímido, embora fosse falante entre amigos, já Tommy era observador, objetivo e mais na dele.
– Carlye, precisamos ser objetivos! Hoje vamos escolher na marra, já enrolamos demais! Nosso cio está chegando, não agendamos nada e ainda corremos o risco de não conseguir marcar com quem escolhermos por estar em cima da hora. E mesmo escolhendo alguém, não sabemos se aceitará dois numa noite. Então vamos resolver agora, ok?
– Tá bom, ok – respondeu Carlye um pouco chateado.
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– Queremos um alpha alto?
– Sim.
– Ok, queremos mais sério, gentil, extrovertido…
– Acho que simpático, talvez?
– Ok. Alto e simpático, o que mais?
– Muita stamina e testosterona.
– Hum, como coloco isso? Resistência e disposição? Virilidade? Não sei…
Depois de horas vendo todo tipo de perfil, elegeram alguns, porém, ou não tinham disponibilidade, ou não aceitavam dois ômegas numa noite. Foi difícil, até que…
[ADONIS – 25 ANOS
Nota: 5,0 – 38 avaliações
Características + das avaliações: vigoroso, extrovertido, sexy, viril.
Cabelo comprido, olhos castanhos claro, negro, porte atlético.
1,92m de altura.
Reeducado, verificado e chipado.
Tem seu próprio negócio e gosta de compartilhar feromônios.]
– Uau! Carlye, olha esse! Parece ser muito bonito! – gritou Tommy.
– Woow, dizem que os alphas negros tem muita energia e resistência! Você já saiu com algum? – Carlye perguntou se referindo ao passado de Tommy, que tinha se relacionado com vários alphas antes, ao contrário de Carlye que tinha apenas duas experiências, uma com um beta e outra com um alpha, ambas não muito boas.
– Não, nunca. Vamos ver se rola então?
– Ok.
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Uma semana depois.
– Prazer, sou o Adonis – falou sentando no sofá para onde havia sido direcionado – Quem é Tommy e quem é Carlye?
– Eu sou o Tommy, fico feliz que tenha aceitado nossa proposta e desculpas por ser em cima da hora.
– Então, para falar a verdade, eu tinha um agendamento para hoje, mas achei a ideia de um casal de ômegas atraente e intrigante – respondeu com um grande sorriso.
– Ohhh! Você desmarcou! Mas e se nossos feromônios não combinarem? – perguntou Carlye surpreso.
– Vida que segue! Pelo menos vi uma boa oportunidade de uma experiência diferente e a agarrei, se não rolar, fiz minha parte. Tá tudo bem! – falou dando uma piscadinha de canto de olho para os dois.
“Uaaau! Ele é muito sexy! Amei os brincos e o trançado nos cabelos!”, Carlye estava fascinado com aquele homem alto, com pele de chocolate e seus cabelos trançados até os ombros, emoldurando orelhas adornadas com pequenas argolas prateadas brilhantes, vestindo uma camisa creme em v de algodão que marcava seus músculos, acompanhada de uma calça jeans rasgada nos joelhos. Sua aparência era tudo, menos convencional.
– Então Adonis – começou Tommy se sentindo estranho ao notar a excitação de Carlye em relação ao alpha – É nossa primeira vez compartilhando o cio com alguém, enquanto casal. Ao invés de fazermos em separado, decidimos fazê-lo juntos. Você tem alguma ideia de dinâmica?
– Ah, vamos deixar fluir! A melhor dinâmica é deixar rolar – respondeu com um sorriso, enquanto dava um gole no copo de água que tinham lhe oferecido – Como vocês já tem intimidade, cada um pode me orientar no gosto um do outro.
– Ah, Tommy é o mais ativo, já eu não gosto muito, então normalmente usamos muitos brinquedos!
– Carlye!!! – gritou Tommy o repreendendo.
– O que foi? Ele não disse para orientar? Não é isso? – falou Carlye inocentemente.
– Hahaha, ok, entendi.
– O quê entendeu? – perguntou Tommy parecendo aborrecido.
– A dinâmica enquanto casal de vocês, ora! Veja, eu sou a pessoa de fora, é legal entender um pouco como a química de vocês funciona. Não fique aborrecido, foi uma informação importante.
Carlye se calou envergonhado, se sentindo culpado como se tivesse dito algo muito inadequado. Na sua empolgação falou algo errado e Tommy tinha se chateado.
De repente Carlye, sentindo que ia chorar, se levantou e foi em direção à cozinha.
– Carlye… – chamou Tommy, e sem obter resposta se levantou – Com licença, um momento – e foi atrás de Carlye.
Ao chegar perto, percebeu seu namorado choroso.
– O que houve? – Tommy perguntou abraçando o outro.
– Não quero fazer mais.
– Porque? Fui ríspido com você? Não foi por mal, desculpa amor – o abraçou carinhosamente lhe dando um beijo na testa com pedido de desculpas.
– Não quero mais. Perdi o interesse.
– Mas, querido…
De repente, sentiram um aroma fresco, como fosse uma gramínea muito verde e suave, trazendo relaxamento e uma leve onda de excitação, que os fez perder completamente o interesse em continuar o drama.
– Hummm, cheiro bom – falou Carlye fechando os olhos e inspirando.
– Sim, muito bom… – falou Tommy olhando para trás na direção de Adonis.
– O que vocês acham de cada um se preocupar com o próprio prazer, e eu, me preocupar em satisfazer os dois? Vocês estão se digladiando quando nem começamos, que tal fazer isso na cama, depois da triagem de feromônios? – e sorriu de forma enigmática, aspergindo um pouco mais de feromônios no ambiente – E aí? Estou aprovado?
Como se estivessem hipnotizados, os dois ômegas caminharam de volta para sala relaxados e encantados com o cheiro que os alcançava.
– Vamos lá pessoal, não vou ficar entre vocês, então não se estressem! Vamos nos divertir, trocar feromônios e no final da noite, quem sabe de manhã – falou sorrindo e piscando de forma simpática – Estarei indo embora e vocês voltam a programação normal.
– Simm – respondeu Carlye já deixando escapar seus feromônios de baunilha.
– Hummmm, doce! Adoro doce! – sorriu Adonis lambendo os lábios, enquanto observava Carlye se derretendo – Sua vez Tommy!
– Ah, sim… – fechou os olhos e deixou seu aroma de rosas inundar o ambiente.
– Hummmm, essa noite vou comer doce colhendo rosas… – Adonis sussurrou, fechando os olhos e inspirando profundamente para sentir os feromônios com mais intensidade e continuou – Bom, nem preciso dizer que adorei o cheiro de vocês – falou fazendo menção a sua ereção, que se fazia visível pelo grande volume – Carlye, vou precisar de alguns dos brinquedos grandes que vocês tiverem, traz para mim? – falou fazendo movimento com dedo indicador chamando Tommy para sentar ao seu lado.
“Não posso ter favoritismo aqui, mas, tenho que começar por Tommy para não ter problemas dele com ciúmes de Carlye”, pensou enquanto se aproximava e começava a lamber e morder os lábios de Tommy levemente.
– Esses servem? – Carlye voltou com três dildos na mão e congelou quando viu Tommy sendo beijado por Adonis.
Percebendo a trava de Carlye, Adonis intensificou seus feromônios o puxando para seu colo, enquanto fazia Tommy se aproximar indicando que queria vê-los se beijar. Era necessário unir os dois, para não que nenhum deles se sentisse preterido. Num pequeno intervalo entre línguas, Adonis puxou o rosto de Carlye e o beijou, tal como tinha feito com Tommy, equilibrando a atenção.
– Antes dos dildos, tenho um brinquedo de chocolate para se divertirem – falou Adonis abrindo a braguilha – Deixo a cargo de vocês…
Tommy olhou para Carlye, que estava excitado, mas tímido e receoso de tocar o alpha. Então Tommy tomou a iniciativa e puxou o membro duro e enorme daquele alpha maravilhoso para fora.
Era maior e mais grosso do que o melhor dildo que possuíam.
“Uau! É muito grande e… muito bonito!”, pensou Carlye enquanto olhava extasiado. Isso o deixou ainda mais excitado, ficando úmido e duro ao mesmo tempo.
Tommy estava ciente da excitação de Carlye, pois o conhecia de todas as formas. Ele mesmo estava inebriado e excitado pelos feromônios, se deixando levar pela situação, tal como o alpha tinha dito: ‘deixar fluir’. Não conseguia distinguir se estava mais excitado pelo pau do alpha ou pela expressão de desejo de Carlye, era difícil distinguir.
Estava duro, desejando possuir seu parceiro e ao mesmo tempo queria lamber o alpha.
Tommy puxou a mão de Carlye e a colocou no pau de Adonis, como forma de consentimento mútuo.
– Hum, bommm – sussurrou Adonis.
Carlye usou sua mão delicada para percorrer toda extensão daquele membro grande e sedoso de uma forma que nunca tinha sentido.
Tommy se aproximou com a boca e deu uma grande lambida da base até a glande, a envolvendo e sugando no final. Enquanto sugava, olhou para Carlye, como se o convidasse para a diversão. Os dois começaram uma dinâmica intensa com lambidas e chupadas, ora um engolia o membro e outro chupava as bolas, ora os dois sugavam toda extensão ao mesmo tempo, dividindo o espaço num sobe-desce incessante, como se aquele fosse um delicioso sorvete de chocolate sendo degustado.
– Ahhhh, assim vocês vão me fazer gozar! – gemeu Adonis tirando a camisa pela cabeça, e logo puxando a blusa de Tommy e depois a de Carlye.
Tommy e Carlye se afastaram e puxaram a calça de Adonis, revelando coxas enormes com músculos definidos e sem pêlos. Com curiosidade Carlye alisou aquelas coxas, sentindo a textura suave e sedosa da pele de Adonis. Tal como o pênis, a pele chocolate parecia ter uma sensação aveludada e mais quente que o normal.
– Tommy – chamou Carlye, pegando sua mão e levando às coxas de Adonis – Você também sente a pele dele diferente? – perguntou com uma expressão de curiosidade.
– Oh é mesmo, muito macia – respondeu Tommy alisando toda extensão das coxas – Você faz algum tratamento? – perguntou à Adonis.
– Hahahaha, não, nasci assim… Também sou um pouco mais quente que o normal. Sou praticamente um cobertor macio e quente para se enrolar no inverno, hahahahaha – Adonis falou brincando, enquanto puxava Tommy para cima e sussurrou em seu ouvido – O que você acha de encaixar um desses dildos no cuzinho molhado do seu parceiro, enquanto afrouxo o seu para começarmos a brincadeira de verdade?
– O-ok… – Tommy ficou tonto com a onda de excitação ao se imaginar colocando um dildo em Carlye. Seu esporte preferido era brincar com o cuzinho de seu namorado, colocando plugs, dildos, inserindo vibradores e os controlando à distância, tudo para vê-lo tímido e se contorcendo de tesão.
Carlye, ainda fascinado com a textura da pele de Adonis, lambia e alisava toda extensão da coxa e perna por onde passava, quando sentiu a pressão das mãos de Tommy em sua cintura.
– Levanta o quadril amor, para eu ter acesso a essa sua bunda gostosa – sussurrou Tommy próximo ao ouvido, mordendo sua nuca, e em seguida, puxou a bermuda e roupas íntimas juntas, o deixando nu.
De quadro, Carlye engatinhou de volta para o pau de Adonis que olhava para a cena se divertindo com a interação dos dois, enquanto se masturbava.
Bang! Bang!
– Empina essa bundinha linda para mim! – falou Tommy dando uma tapa carinhoso em cada nádega de Carlye, deixando sua pele branca com marca com suas mãos.
– Ohhhhh! – Carlye estava embriagado de tesão. Ainda engolindo o pau de Adonis, olhou para o alpha como se pedisse ajuda.
– Se você olhar para mim dessa forma, não vou ter escolha a não ser gozar nessa boca macia – toda aquela situação estava levando Adonis ao limite.
Um dedo entrou no canal de Carlye, o fazendo se contorcer. Estava tão úmido, que os dedos deslizavam com facilidade.
Empolgado, Tommy colocou dois dedos, preparando o buraco de seu parceiro para o dildo. Mas, de repente, seu pensamento mudou de direção.
– Vamos para o quarto – falou Tommy puxando Carlye e dando a mão para Adonis, que o seguiu com um sorriso safado.
No quarto, ainda de pé, Adonis os puxou começando um beijo à três, enquanto os abraçava, desceu suas mãos para a parte de trás, onde apertou a nádega de cada um ao mesmo tempo, logo encaixando um dedo em cada cavidade.
– Queria eu ter dois paus para comer os dois ao mesmo tempo – sussurrou Adonis, entre beijos – Tão quentes e molhados!
– Ahhhhhhhhh – os dois ômegas gemiam movendo os quadris e degustando os dedos do alpha que se alternavam entrando e saindo, levando os dois ao êxtase.
Tommy se desvencilhou do abraço a três, puxando o alpha para a cama, guiando para que se deitasse.
Adonis obedientemente, se deitou confortavelmente sobre os travesseiros enquanto alisava seu pau focado nas nádegas de ambos. Seu instinto alpha estava explodindo de desejo para meter em pelo menos um daqueles cuzinhos, mas, não era ele quem controlava a dinâmica. Para conseguir comer aqueles dois a noite toda como queria, teria que respeitar as regras sutis do jogo que Tommy comandava.
Carlye, ainda perdido na eletricidade causada pelos dedos do alpha, estava alheio a movimentação e também se deixou conduzir por Tommy, que o colocou de quadro em cima de Adonis, que imediatamente abocanhou seus mamilos, tirando gemidos e pequenos murmúrios com palavras inteligíveis do pequeno ômega.
Um, dois, três dedos… A ansiedade fez com que Tommy tirasse os dedos para vestir a camisinha e logo se apressou para dentro de Carlye. Embora Adonis tenha lhe pedido para alargar seu ômega com dildos, não pôde resistir a tentação de se meter dentro do amado. Era óbvio que não seria o suficiente para alargá-lo, ainda precisaria do dildo maior, pois seu pênis em relação ao alpha, era duas vezes menor.
– Ahhhhhh Tommy! Fundo, coloca fundo!!! – pediu a Carlye, enquanto seu pênis babava fluido de pré gozo.
“Uau! Uau! Nunca vi uma ômega socando forte assim!”, Adonis estava completamente perplexo com a desenvoltura de Tommy e o tesão demonstrado ao assumir o comando do namorado. Para ele, os ômegas basicamente sentiam mais prazer por trás. Claro, ele sabia que masturbá-los enquanto metia aumentava o prazer, mas ainda assim, achava que por trás seria o mais importante para um ômega.
Mesmo sendo uma visão diferente do comum, ver Tommy tão concentrado no ir e vir, o deixou mais duro, com isso, saiu de baixo de Carlye e se posicionou atrás de Tommy, encaixando os dedos em seu buraco enquanto ele socava de forma viril.
– Não pare, soque gostoso enquanto me delicio no seu cuzinho… – Adonis sussurrou no ouvido de Tommy. Enquanto uma mão alcançava o canal úmido entre suas nádegas, a outra masturbava Carlye, que logo gozou.
– Ahhhhhhhhhhhhh Tommy! – Carlye rebolava e esfregava a bunda em Tommy para obter mais.
Parado, Tommy estava esperando Carlye se acalmar do orgasmo, mas ainda duro e disposto a continuar metendo. Arfava, sentindo todo seu sangue circular devido ao esforço, enquanto seu interior era explorado pelos dedos do alpha. Subitamente se sentiu vazio, para em seguida algo maior forçar sua entrada, era um dildo, o maior deles, preparando terreno para o alpha.
– Oh, isso é gostoso demais.. – sussurrou Tommy com a dupla sensação de estar encaixado em Carlye e preenchido pelo consolo. Para intensificar a sensação, lentamente recomeçou o movimento de entra e sai, enquanto sua entrada molhada se expandia cada vez mais para receber o alpha – Ah, tira isso e entra! – virou para trás agarrando aquele alpha que o olhava de forma enigmática e o beijou – Me fode!
– Era o que eu queria ouvir – já com a camisinha vestida, Adonis tirou o brinquedo e se posicionou na entrada de Tommy, inserindo lentamente até que todo seu tamanho coubesse – Ah porra, isso é uma delícia de tão apertado! – gritou começando o entra sai com mais intensidade.
Adonis aumentou a velocidade socando de maneira intensa e profunda, quase chegando ao descontrole tamanha a ferocidade.
Toda vez que Adonis tocava no ponto mais fundo, uma fagulha de eletricidade se espalhava pelo corpo de Tommy.
– Ah, vou gozar!! Ahhhhhh – Tommy abraçou Carlye, deitando sobre suas costas em meio aos espasmos de uma corrente elétrica que tomou seu corpo subindo até o topo da cabeça, o levando à uma explosão orgástica. Desorientado e tremendo, desabou na cama.
– Sua vez doçura! – lambendo os lábios como se estivesse pegando sua presa, Adonis se aproximou de Carlye, o virou de frente e abriu suas pernas observando sua entrada já macia e molhada.
– Você vai entrar agora? – perguntou Carlye com uma voz manhosa, desejando que o alpha o preenchesse.
– Você quer? – falou olhando para o ômega segurando seu pau com uma das mãos – É todo seu agora enquanto Tommy se recupera.
– Hum, quero ele aqui – respondeu Carlye tocando sua entrada.
– Oh, assim você me deixa louco! Vocês dois já gozaram, eu ainda não! – e puxou Carlye levantando seu quadril para que pudesse alcançá-lo com a boca. Engoliu seu pênis, sugou, lambeu suas bolas até chegar na entrada que pulsava. Tudo em Carlye parecia doce e ele queria prová-lo de todas as formas. Entre dedos, língua, chupões e gemidos, explorou a entrada o quanto pôde até alargá-la o suficiente, levando o ômega já derretido de prazer a mais um orgasmo.
Se posicionou na entrada gentilmente, tal como fez com Tommy, se encaixando lentamente até que nada sobrasse para fora.
– Amor, me beija… – pediu Carlye entre gemidos estendendo o braço para procurar o aconchego do namorado.
Tommy observava a interação dos dois, vendo a destreza do alpha em conduzir seu parceiro ao orgasmo. Aquele alpha, além de bonito e único, era sexy de uma forma avassaladora. Estava excitado novamente ao ver seu namorado fofo e dócil se contorcer e implorar por mais, enquanto recebia estocadas que ele mesmo não seria capaz de fazer, por motivos óbvios.
– Gostoso? – perguntou Tommy olhando nos olhos marejados de Carlye.
– Sim, mas quero seu beijo… Me beija…
– Hum… – respondeu positivamente, se aproximando Carlye, mas indo em direção aos seus mamilos, então começou a sugá-los e mordê-los um após o outro.
“Ah, vou morrer de tanto prazer!”, pensava Carlye ao sentir as estocadas fortes e profundas daquele alpha enorme em todos os aspectos. Nunca havia se sentido tão preenchido e feliz por isso. “Ahhh, isso é tão bom!”, sentindo Tommy abandonar seus mamilos e tomar seus lábios conforme havia pedido.
Enquanto Adonis estocava Carlye, eles se beijavam apaixonadamente.
– Ah ah ah, estou gozando! – gritou Adonis dando as últimas estocadas pré orgasmo.
– Uau!!! Vocês dois me levaram a loucura! – falou Adonis deitando e rindo ao mesmo tempo.
– O que acham de tomarmos um banho, comermos algo leve e continuarmos depois? – perguntou Tommy.
– OK!!! – foi uma resposta em uníssono.
Continuaram brincando de meter e gozar, enquanto Adonis alternava entre os dois buracos continuamente, sem enjoar de nenhum. Seu instinto alpha enfim teve uma experiência que saciou sua fome.
Como Adonis tinha dito, o relacionamento voltou à programação normal, porém, agora eles tinham a missão de encontrar novo dildo ainda maior.
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E aí pessoal!
Uau! Esse deu trabalho! Mas adorei fazê-lo por colocar nuances um pouco diferentes do que encontramos normalmente num omegaverse.
Espero que gostem!
Publicado por:
- Nick Blezeira
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🌈 Apaixonada pelo Universo BL 🏳️🌈
Escreve sobre personagens empoderados.
Autora de 🔥AGÊNCIA DE ALPHAS🔞 e
♥️ MAIS UM CLICHÊ DE OMEGAVERSE... SQN!💐
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#ABO2023.04.22Mais um Clichê de Omegaverse… SQN!
#ABO2023.03.24AGÊNCIA DE ALPHAS