AGÊNCIA DE ALPHAS - 2. Bernnard: Forte presença alpha
– Hummm, o que vou querer dessa vez? Trabalhei dia e noite para juntar essa grana… Ahhh, meu cio está saindo muito caro ultimamente!!! – gritou rindo.
Um rapaz de 24 anos, com cara de novo, mas já experiente na arte da troca de fluidos e feromônios. Com seus 1,72, loiro de olhos claros, com o corpo trabalhado em serviços braçais e perfilado em academia, sua aparência despertava a ambiguidade se era ômega ou beta.
Vaidoso, Abel se olhava no espelho: peitorais, ok, abdômen firme mas não definido, ok, pernas, ok, bunda… Tinha feito um trabalho intenso para tonificá la. Deu um tapa no músculo tonificado e gostou da sensação, ok.
Estava entusiasmado com a possibilidade de ter um “cardápio” para escolher um alpha ao seu gosto, descobriu uma nova diversão e objetivo: criar e desfrutar de novas experiências escolhidas por ele com diferentes tipos de parceiros.
Para isso, escolheu uma sessão mais exclusiva do aplicativo de alphas que era paga. O serviço em si não era cobrado, pois tinha a finalidade de incentivar a troca mútua de feromônios com segurança, além do que, só para conseguir se cadastrar era uma saga. Entrevistas, comprovantes de antecedentes, saúde, exames, verificação de personalidade, análise psicológica, referências de amigos e familiares, enfim, toda uma triagem para garantir um encontro saudável.
Mas, ele queria alguns petiscos não comuns, experiências mais intensas, como talvez… Dominar um alpha enorme?
[BERNARD, 23 ANOS
Nota: 5,00 – 29 avaliações
Características + das avaliações: Forte, Intenso, Simpático, viril.
Cabelo liso, comprido, preto, olhos castanhos escuros, pele morena, porte atlético.
1,96m de altura.
Reeducado, verificado e chipado.
Autônomo em vendas, atende ômegas para equilibrar seus feromônios.
Sério, tem como característica uma forte presença alpha.]
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– Seja bem vindo – emoldurando um sorriso, Abel abriu a porte para aquele homem de quase dois metros.
Ele era tão grande que quase abaixa a cabeça para ultrapassar a porta. Forte e viril. Era explícito o quão forte aquele Alpha era sob diversos aspectos.
Camisa quadriculada azul marinho e calça jeans. Como algo tão simples pode ser tão charmoso num homem? Talvez porque a roupa fosse só um adorno àquele homem lindo?
Acenou para que o seguisse e lhe apontou o sofá. O alpha sentou de forma reta com as pernas abertas o olhando diretamente.
“Será que ele vai aceitar?” – uma pontada de insegurança se estalou no interior de Abel. Mas, ele não estava disposto a perder seu tão suado dinheiro, caso o alpha não aceitasse, cancelaria. Sua experiência era mais importante do que agradar ao outro. Mesmo que esse outro fosse aqueles dois metros de pura testosterona.
Seu ciclo era de dois em dois meses, isso lhe deu um prazo para juntar a quantia necessária para acessar a sessão mais reservada do aplicativo. Para isso, fez horas extras no escritório de administração de uma empresa de contabilidade onde trabalhava e pegou alguns trabalhos de tradução a parte. Ralou muito para desperdiçar seu dinheiro e não chegar ao propósito.
Enquanto estava de costas preparando um chá, sentiu um forte olhar escanear seu corpo milimetricamente. Se sentia nu, mesmo vestindo uma blusa de algodão branco com uma bermuda bege de corte reto até o joelho.
Colocou o chá sobre a mesa oferecendo ao outro e olhou diretamente para o alpha que ainda o avaliava descaradamente.
– Quero ser direto e objetivo para não perder o seu tempo, nem meu dinheiro que foi muito suado… Quero ter uma experiência de dominação. Não é nada demais, nem nada pesado, até porque, é minha primeira vez experienciando. Mas desejo alguém que tenha essa abertura.
Calmamente Bernnard estendeu seu braço e alcançou o chá, dando um longo gole, instalando um silêncio reflexivo sobre a proposta de Abel.
Com um ar de imponência, ele recolocou a xícara na mesa e olhou direta e friamente para Abel.
– O quê exatamente você quer fazer? – um voz quase gutural saiu de sua boca, causando arrepios em Abel. A sensação era a de quê ele podia enviar intensas vibrações no tom de voz, como se nem mesmo precisasse de feromônios para subjugá-lo caso quisesse.
Muitos ômegas estariam com medo nesse momento, mas não Abel. Isso só o deixou mais interessado e excitado ao mesmo tempo.
– O básico, amarrá lo – respondeu pegando a xícara e inalando o aroma do chá, sem olhá lo diretamente.
– Não sou flex (passivo/ativo), então se seu objetivo for a troca de papéis, não vai acontecer.
– Ah, não se preocupe, não é sobre isso. É somente sobre controle. Quero controlar a experiência no meu ritmo.
Um novo silêncio reflexivo se instalou, enquanto Bernnard alcançava a xícara novamente. Um, dois, três goles.
– Quer mais? – Perguntou Abel, já levando o bule para servi-lo.
– Não, obrigado – respondeu pegando o celular.
Enquanto ele parecia clicar em links seguidos, Abel esperava pacientemente uma conclusão.
– Aqui – falou Bernnard, oferecendo a tela do celular para que Abel a visualizasse – Clique nas opções que deseja fazer.
Abel pegou o celular e conferiu a tela do aplicativo onde discriminava em tópicos as possibilidades do que poderia ser feito entre quatro paredes. Era um termo de consentimento mútuo dentro do serviço de Alphas, que garantia segurança para ambos.
Bernnard já havia marcado “restrição de movimentos”, ele só precisava concordar com os termos.
– É somente sobre restringir meus movimentos, certo? Já tem seus dados nesse termo, é só aceitar.
Ainda desacreditado Abel perguntou:
– Então você aceitou?
– Se é somente sobre restringir, não tenho problemas com isso, embora nunca tenha feito.
“Uau! Porra! Não acredito que vou ter esse alpha enorme sobre meu controle!”, Abel estava surtando por dentro.
– Ok. – Então clicou em aceitar.
Era inacreditável! Toda sua imaginação e fantasia estavam se tornando realidade. Ele, de verdade, estava excitado agora.
– Ah, os feromônios. Esqueci de ver a compatibilidade dos feromônios, você já clicou?
– Oh! Já! Tem como cancelar se não der certo?
– Claro que sim. Vou soltar uma pequena quantidade e me fale se é ok.
– Tudo bem.
“Ah, por favor, seja gostoso! Seja um bom aroma!!! Seja!”, Abel fechou os olhos em expectativa enquanto se desesperava com a possibilidade de não haver compatibilidade, já tendo passado pelo mais difícil: um alpha daquele tamanho, com tal força e virilidade aceitar ser dominado.
Chuva, terra, raízes… Um aroma terroso intenso. Era forte e ao mesmo tempo parecia molhado pela chuva intensa. Um cheiro de raízes em terra molhada, uma delícia. Um cheiro tão bom que o deixava relaxado.
– Hummmm, gostei, me sinto relaxado.
– Ok – respondeu secamente Bernnard – Sua vez. Sim – Abel respirou profundamente e conforme expirava foi deixando seu aroma se espalhar. Nem doce, nem ácido, era um aroma levemente cítrico, tal como uma laranja doce.
Levantou sua cabeça olhando diretamente para o Alpha, a fim de perceber se seria receptivo. Olhos nos olhos, Abel viu de relance como se a cor dos olhos de Bernnard tivessem mudando rapidamente de castanho escuro para um tom mais claro.
“Oh!”, ele tinha sido aceito. Não só aceito. O outro estava excitado um nível acima pelo seu aroma.
“Ahhhh, vou enlouquecer, ele gostou!”.
– Bom… É bom. – respondeu Bernnard meio constrangido.
– Fico realmente satisfeito que tenhamos combinado – respondeu Abel em ansiedade piscando os olhos.
– Como quer fazer?
– Oh, sim! Então, você quer mais alguma coisa água, chá, comida?
– Não, obrigada. Você tomou a pílula de lucidez?
– Sim, fique tranquilo, não tenho o hálito de perder o senso no meu cio, mas como é norma já tomei.
– Você vai fazer esse lance de amarrar, então ficará responsável por colocar a camisinha e tudo mais – Bernnard parecia meio constrangido ao falar em ser amarrado. Embora tenha aceitado, parece que ainda havia alguma intranquilidade o incomodando.
– Ah! Sem dúvidas! Não faço sexo sem proteção em hipótese alguma.
– Ok. Agora então…..
“Um ômega que não parece um ômega, um ômega que quer dominar. Oh céus, tem de tudo hoje em dia”, pensou meio aborrecido. Mesmo tendo aceitado a proposta que parecia sem sentido, Bernnard estava se forçando a aprender a ‘fluir’, ser mais receptivo a novas ideias e menos rígido. Como dizem, ‘sair da caixa’.
Participar desse programa foi por ideia e insistência dos seus amigos, até porque não lhe faltavam ômegas para transar. Mas, todos diziam que a experiência dentro dessa plataforma dava um tom diferente às relações, pois permitia aos ômegas se libertarem, já que sua segurança era garantida.
Nas relações comuns que tinha, os ômegas e betas sempre desempenhavam sua performance como esperado do seu segundo gênero, além de, na sua maioria se sentirem como coelhos abatidos perante sua presença de força e virilidade.
Não que isso o incomodasse, de forma alguma, mas, segundo seus amigos, ele era rígido e muito inflexível em diversos aspectos, mesmo não sendo um alpha agressivo ou opressor. O argumento que o convenceu, foi o de que o mundo não só tinha mudado, como estava em constante progressão e novas experiências poderiam lhe trazer uma percepção diferente a respeito das possibilidades e dos prazeres contidos nelas.
Ele normalmente despia os ômegas, e agora estava sendo despido por aquele loiro de olhos brilhantes. Pela primeira vez, ao se ver no olhar de um ômega, se sentia um objeto de desejo, no sentido mais frio da palavra. Os olhos de Abel cintilavam ao entrar em contato com cada parte do seu corpo, era como se tivesse ganhado um prêmio.
“O que se passa na cabeça desse cara?”, refletia sem compreender o quê motivava o outro a amarrar e impedir qualquer iniciativa para satisfazê-lo dentro da experiência. “Com exceção dos feromônios, nada me atrai nesse ômega, mas ele não disse que eu tinha que ficar duro, correto? Não, isso não é certo, se não rolar, cancelo o encontro como incompatibilidade e terá seu dinheiro de volta, é justo que ele encontre alguém que se excite pelo que deseja”, pensava já deitado na extensa cama, vestindo somente um cueca box e observando Abel rodeá-lo organizando apetrechos.
– Então, vou usar gravatas para prender suas mãos, ok? Acho que de início é mais agradável para você e para mim, já que é a primeira vez dos dois nesse formato… Ah, e se você se sentir desconfortável, me avise e paro com o que quer que esteja fazendo, Ok?
– Hum… Até onde você quer que eu não faça nada? – Bernnard perguntou, mas tinha dúvidas se de fato teria ímpeto de fazer algo, mas perguntar agora era melhor do que exceder algum limite.
– Só se eu pedir. Até que eu peça, você não deve fazer nada. …
“O que é esse Deus grego de quase dois metros na minha cama?! Puta que pariu!”. Muito ansioso, agora Abel estava muito, muito ansioso, tão ansioso que toda sua confiança parecia ter se esvaído junto com cada peça de roupa tirada daquele homem. Músculos definidos, duros, lisos, macios, cada parte era um convite à uma mordida. Ele queria tocar, cheirar e lamber cada canto daquele alpha enorme.
Mas, Bernnard não parecia nada excitado, e isso estava soando alarmes ensurdecedores na mente de Abel. E se não ficasse duro? Mas ele viu na mudança de cor dos olhos de Bernnard o quanto ele tinha ficado excitado, então só precisava enchê-lo de feromônios? Mas daí ele ficaria excitado pelo aroma e não por ele, ou pela situação em si. Além disso, ele parecia extremamente desconfortável na cama.
“Ah, merda!” Enfim, ele estava surtando de insegurança agora.
Abel se sentou na cama, e se aproximou do braço esquerdo de Bernnard, deslisando os dedos de forma suave por sua mão, e continuou subindo pela parte interna do braço em direção ao pescoço e sussurrou:
– Posso começar? … – Bernnard assentiu com a cabeça, o olhando fixamente em casa movimento feito – Ok – pegou a gravata na mesinha lateral, estendeu o braço até cabeceira em uma altura que parecia confortável e começou a dar voltas no punho sem restringir a passagem de sangue e a prendeu no aço que fazia parte da armação.
Vendo o braço do alpha estendido, se aproximou e deu uma leve mordida no punho, mantendo seu olhar fixo nas reações do outro. Nada parecia ter mudado. Só sentia o olhar fixo de Bernnard, medindo cada ação dele. Ele era tão bonito e seu olhar tão intenso, que uma onda de excitação subiu por sua coluna, soltando um gemido baixo enquanto lambia e mordia suavemente toda parte interna no braço.
– Ahhhh – uma onda de feromônios suavemente cítricos rodearam os sentidos de Bernnard.
“Ele está excitado”, concluiu Bernnard observando os movimentos de Abel com curiosidade. Era uma experiência totalmente nova para ele o fato de não ser aquele que ‘conquista’. O aroma cítrico, associado ao estímulo em seu braço, trazia uma sensação de relaxamento. Teve vontade de fechar os olhos e desfrutar a sensação. Inspirou o aroma profundamente.
Percebendo, Abel recolheu seus feromônios. “Quero ele excitado por mim e pela situação”. Ainda que a troca de feromônios fosse necessária para o equilíbrio comum, Abel não queria uma experiência baseada neles. Para ele, os feromônios eram o último estágio que davam um ‘tempero’ de excitação à algo que já era estimulante por si só.
Levantou da cama e caminhou calmamente para o outro lado, com os olhos fixos no olhar questionador do alpha.
– Você parece estar se perguntando porque recolhi meus feromônios – falou pegando a gravata e começando a enrolar o pulso do outro, sem olhá lo nos olhos e continuou – Não quero uma experiência que acontece por meio da troca de feromônios, quero uma trama, fantasia e situação extremamente excitante para ambos, temperada pela compatibilidade dos feromônios… – acabou de enrolar o pulso e começou a prender a gravata no aço, porém, agora olhando fixamente para Bernnard – Sendo assim, se você não se sentir excitado com minha proposta até certo ponto, vou cancelar… Deixando claro, não estou fazendo pressão em você, só acho que não vale a pena para mim, se não for realmente prazeroso para os dois – dizendo isso, se afastou.
Seguindo seus movimentos, Bernnard o observou diminuir a luz ambiente, pegar o celular e escolher algo numa lista, quando finalizou, uma música começou a tocar. (Se quiser acompanhar ouvindo a música: Touch – Ghostly Kisses)
Abel caminhou devagar para a frente da cama e com os olhos fechados começou a se mover como se estivesse vestindo a música, seu corpo que parecia musculoso, agora se movia sinuosamente, enquanto seus dedos desciam por seu rosto, tocando as maças e descendo para o pescoço, ele abriu os olhos encontrando o olhar do alpha, ainda o observando, movimentou suas mãos para dentro da própria blusa como se estivesse desfrutando do toque na pele e virando de costas, tirou a blusa de algodão.
Olhando para o alpha de canto de olho, sentiu sua curiosidade eminente… Enfim, tinha de fato despertado sua atenção. Sentiu uma onda de tesão se espalhar, aumentando sua ereção e a umidade entre as nádegas. Ele estava começando a ansiar ainda mais por aquele alpha difícil.
Ainda de costas, desafivelou o short social que vestia e devagar tirou o cinto e com a mesma calma o prendeu novamente, agora na altura do tórax, escondendo seus mamilos já excitados. Se virou, observando a frustração nos olhos do alpha.
Subiu na cama como um gato preguiçoso, fechou as pernas do alpha e se posicionou em cima delas, ainda se movendo sensualmente ao ritmo da música.
Começou a movimentar os quadris em círculos, dançando sinuosamente, passando os dedos pelo abdômen e umbigo… Olhou nos olhos de Bernnard, e se aproximou um pouco mais ainda o encarando… Abriu um botão da bermuda e ao fazê-lo, a cor dos olhos do alpha migraram para um tom mais claro e seu olhar baixou para sua cintura demonstrando ansiedade.
Aquela volume era impressionante. Enquanto o alpha estava fixo em sua cintura, Abel esta extasiado com a ereção de Bernnard. “Ah ele está duro! Por mim…”
– Você quer ver? – perguntou baixando o ziper devagar – O que quer primeiro? Meus mamilos? Você parece gostar de tê los – perguntou olhando para o alpha que estava começando a arfar – Me responde, você quer ver meus mamilos ou meu pau primeiro?
– …. Não… Não sei…
– Ah, então você quer um dos dois, isso é bom, acho que não vou precisar desistir do nosso encontro. O que acha? … – Bernnard não conseguia responder, pois estava focando todos os seus esforços em se conter. Ele queria tirar aquele cinto e arrancar aqueles shorts de uma só vez. E mais do que isso, queria sentir a textura e o cheiro da pele daquele ômega.
Quando ele ficou excitado? Não sabia. Quando seu braço foi tocado, pela cobrança nas palavras dele? Foi a dança? Se sentiu dragado pela imagem daquele ômega se alisando e dançando como uma cobra? A forma como se movia e contorcia exalava sexo. Seu instinto foi despertado pelo desejo de vê-lo gemendo embaixo de si, mas, ele não podia. Seu cérebro estava paralisado entre o desejo de ter, e o compromisso em se deter. Não conseguia tirar os olhos, era a única coisa que podia fazer com liberdade, olhar.
– Ah, então se você não escolhe… – Abel que estava de frente, se afastou novamente do homem e girou entre suas pernas, dando à ele visão de suas costas e o olhando por trás de lado, deu um leve sorriso de contentamento ao perceber a surpresa no olhar do outro.
Começou a rebolar devagar e com as mãos no cós da bermuda, foi baixando devagar, dando plena visão de cada pedaço de sua carne tonificada, adornada com um fio de renda preta que se perdia dentro de suas nádegas.
O impulso inconsciente de Bernnard foi imediato ao querer agarrar aquele pedaço de carne, mas as gravatas o detiveram impedindo seu desejo. Algo como uma fera despertou dentro dele e um grunhido de frustração saiu de boca, enquanto seus olhos clarearam ainda mais de excitação fazendo seu pau latejar.
– Oh! Eu despertei a fera! Ahhhh, isso me deixa muito excitado – Abel sentia que todo seu corpo estava sensível de tesão e falou numa voz quase manhosa se contorcendo de desejo. Desceu a bunda, encaixando o ponto de calor pulsante na perna do alpha, deixando um rastro de umidade para demonstrar o quanto ele estava excitado – Sentiu? – Sem tirar o olhos do outro, girou, tirando a bermuda e ficando de frente novamente.
Sentiu o olhar do alpha para seu pênis que de tão excitado estava saindo da calcinha de renda preta.
Se aproximou do homem até sentir o calor das ereções se tocando por cima dos tecidos e com as duas mãos envolveu a parte de trás da cabeça do alpha, entrelaçando os dedos em seus cabelos até exercer uma força leve que puxava seu couro cabeludo para trás até estender o pescoço do outro o deixando exposto.
– Ahhhh… – aquele estímulo fazia com que Bernnard quisesse se soltar para segurar aquele ômega atrevido que ousava o desafiar puxando seu couro cabeludo, a fim de tentar dominá lo. Mas sem que percebesse, o fato de não poder tocá-lo fazia seu pau babar de pré gozo em uma onda de prazer que saia da cabeça para o resto do corpo, fazendo o se contorcer para lidar com o desconforto da dureza de sua ereção.
– Ver você tão louco de tesão, me deixa muito, muito excitado. Tão excitado que quero me encaixar em você agora mesmo e sentir esse seu pau enorme chegar no lugar mais fundo dentro de mim, para eu poder gritar de prazer… – sussurrou Abel em seu ouvido – Mas… Se eu fizer isso, a brincadeira acaba muito rápido. Então, agora, eu vou abrir mão dessa coisa dura deliciosa que você tem no meio das pernas, e vou só desfrutar dos seus lábios, de todas as formas que puder, tudo bem?
– Hummm? – Bernnard não entendia o que estava acontecendo, “Então, você não vai sentar?”, pensou tentando compreender as palavras sussurradas de Abel e com dificuldade tentou perguntar – Você… Não… Senta…
– Oh, você quer muito? Ah eu sei que você quer, seus olhos estão brilhantes, lindos e muito claros agora, sei que quer se livrar da tensão no seu pau, mas terá que esperar mais um pouco. Me responda, posso usar sua boca? – Perguntou ainda segurando os cabelos e apertando um pouco mais.
– Ahhh… Boca… Sim.
“Oh céus que voz é essa?! Vou gozar se ele falar de novo, mesmo gaguejando”. Devagar soltou os dedos dos cabelos de Bernnard, se aproximando de seus lábios, mas ao invés de beijá lo, mordeu levemente seus lábios inferiores, na sequencia os sugou, enquanto roçava seu quadril na ereção do outro.
– Ahhhhhh – Bernnard não conseguiu conter os gemidos ao sentir aquela boca quente morder e sugar seus lábios de forma doce e excitante, enquanto seu pau molhava a roupa íntima.
Com as mãos, Abel apertou seus lábios e voltou a beijá-lo, agora trabalhando com a língua. Tirou as mãos da boca e apertou sua nuca com a intensão de controlar a intensidade do beijo, enquanto aumentava o ritmo do quadril.
– Ah, você, você é tão delicioso! Quero mordê lo inteiro! E olha esses olhos perdidos de tesão, você me ouve?
– Si sim…
– Hum, então me responde o que você quer, meus mamilos ou meu pau na sua boca?
– Mmilos…
– Oh, não consegue falar porque está se contendo? Mas entendi, então….
Abel se afastou e começou a desafivelar o cinto que estava em seu tórax, enquanto olhava para aquele alpha que estava fixado em encontrar seus seios. Devagar revelou aqueles botões eriçados tão desejados e posicionou um deles em suas boca.
Como se fosse um sedento no deserto, Bernnard agarrou o mamilo com a boca o sugando até arrancar um gemido de Abel. Ele sugava como se quisesse que algo saísse de lá, era tão intenso que Abel estava próximo de gozar tamanha a excelência na técnica de estimulá-lo.
– Ah porra! – gritou colocando as mãos entre os cabelos do alpha e o puxando para trás – Assim, você vai me fazer gozar e não quero esmorecer agora! – falou olhando nos olhos do outro que estava arfando e ofegante. Seus olhos alternavam entre olhos de Abel e no desejo nos mamilos. Era perceptível sua vontade de continuar a sugar seus peitos – Não… – Abel olhava em seus olhos e não via um pingo de racionalidade, era puro desejo. Embora ele soubesse que aquele homem de dois metros estava se contendo para não quebrar a cabeceira e agarrá lo. Era muito excitante saber que ele estava exercendo esse poder de controle sobre ele.
Devagar se afastou, jogou o cinto para longe, e dançando lenta e sinuosamente tocou seus mamilos, os apertando e puxando suavemente, pôde ver o outro lambendo os lábios de desejo em tê-los de novo. Desceu a mão para pênis, baixou a renda que o cobria e o alisou, enquanto observava o outro se derretendo ao assistir. Lentamente, abriu as pernas do outro, e de frente se deitou entre elas, dando visão total de suas partes íntimas, ainda cobertas pela renda minúscula.
De repente fechou as pernas e perguntou:
– Quer ver?
Completamente rendido pelo desejo Bernnard só reagia aos estímulos de Abel.
– Sim…
– O quê você quer ver?
– Tu-tudo…
– Ahhhhhhhh, seu olhar está me deixando louco! – Abel baixou as pernas, pegou seu pau e o segurou com força. Ele estava a ponto de gozar, mas não queria agora. Estava se sentindo completamente embriagado de tesão e tinha acabado de notar que além de toda a situação, os feromônios dele e de Bernnard estavam ocupando todo o quarto, talvez por isso estava tão no limite.
Quando conseguiu retardar a ejaculação, pegou as alças da calcinha que vestia e começou a baixá las pelo quadril e subir pelas pernas esticadas para cima, dando o outro visão total do que ele ia desfrutar. Segurou a calcinha de renda preta nos dedos dos pés e jogou no seu rosto, abrindo suas pernas completamente e perguntando ao alpha:
– Você quer entrar aqui? – e colocou um dedo em seu buraco já molhado.
– …
– Fala… – colocou mais um dedo – Vou prepará lo para você, o que acha? – Empurrou os dedos mais profundamente – Ahhhhhh, você não quer?
– Grrrr… Acho que vou ter que me resolver, já que você não me diz nada – Colocou três dedos e começou um entrar e sai. Fechou as pernas e sentou de frente novamente.
Se aproximou do alpha e o beijou mais uma vez enquanto deslizava as mãos pelo peitoral liso e musculoso, apertou seus mamilos e tirou dele grunhidos de prazer e dor.
– Eu sei que você está louco para me foder, só espere um pouco mais tá bom? Já vou te dar o que você quer. ….
– Grrr …
Desceu pelo peitoral com a boca, beijou, lambeu e sugou seus mamilos. Experimentou a textura dos músculos abdominais, desceu pelas pernas pulando o órgão que estava a ponto de explodir e beijou, lambeu e mordeu as coxas daquele homem saboroso.
De olho naquele pau enorme, subiu em direção aos seus quadris e encaixou as mãos para tirar sua boxer.
“Oh, que pau é esse? Lindo, grande… Pacote perfeito!”, por um momento Abel ficou inseguro se conseguiria sozinho se encaixar em algo tão grande. Já tinha brincado com caras grandes, mas aquele estava fora do seu escopo.
Se aproximou com as mãos alisando suas bolas, o fazendo se contorcer.
– Ahhh ahh ah… – aquele estímulo fazia com que fagulhas se espalhassem pelo corpo de Bernnard, estava ao ponto de gozar, mais um pouco e explodiria.
– Ok, entendi, você está com muito tesão. Que tal ficar um pouco mais?
Abel se aproximou e começou a beijar sua virilha, seguindo para a base do pênis, subindo e encaixando a boca naquele pau enorme e pulsante.
“Ah, ele está tão excitado que não vai demorar a gozar”, com esse pensamento tentou encaixar o máximo que conseguiu do pênis na boca, subindo e descendo com força para levá lo ao primeiro orgasmo. Ele precisava diminuir a intensidade do tesão do alpha e trazê-lo para a racionalidade de novo, senão não conseguiria se encaixar e brincar o quanto queria naquele homem.
Mesmo sem poder usar as mãos, Bernnard movimentou com maestria o quadril em desespero a fim de golpear a boca de Abel.
– Ohhhhhhhhhhhhhhhhhh… – espasmos, gozo e um profunda descarga elétrica tomaram conta do corpo de Bernnard, nunca tinha sentido um orgasmo tão intenso – Ahhhhhhh…
– Cof, cof, cof… Hummm… – Abel limpou a boca usando os dedos para que não perdesse nenhuma gota – Você acabou de gozar, mas continua duro como uma pedra – falou rindo – Me diz agora, o que você quer, meus mamilos ou meu cuzinho?
– Que quero foder você…
– Ah agora você consegue falar… Que bom… Adoro a intensidade da sua voz. Me diz, você, está mais calmo agora?
– Sim.
– Se, eu te soltar, você vai com calma e vai parar se eu te disser para parar?
– Sim.
– Então, eu quero fazer, mas preciso da sua mão para me alargar um pouco mais, ok?
– Sim. Você parece um robô cheio de tesão – falou Abel rindo.
– Estou tentando seguir o que combinamos.
– E você gostou até agora?
– Sim.
– Mas quero foder você de todas as maneiras agora.
– Hahahahahaha… Uau! Então, vou soltar só uma mão, porque quero começar por cima. …
Abel se esticou e soltou o braço esquerdo, já que o outro parecia ser destro. Imediatamente Bernnard agarrou sua nádega a apertando e o trazendo para perto ao ponto de colar o corpo dos dois. Enquanto roçava seu pênis na barriga de Abel, Bernnard sussurrou em seu ouvido:
– Então, você só quer que eu te alargue agora – ao mesmo tempo que enfiava seu dedo médio no buraco úmido e ansioso.
– Ahhhhhhhhh, simmmm, me alargue com seus dedos grandes, mas devagar… ahhhhhhh
Bernnard procurou os lábios de Abel e beijou intensamente, enquanto encaixava dois dedos e aprofundava o estímulo. Automaticamente Abel começou a mexer os quadris.
– Mais, mais, mais fundo…
– Mais fundo só com meu pau dentro.
– Ahhhhh, sim, eu quero – enquanto Abel se derretia de tesão, três dedos entravam e saíam do seu canal.
Descendo pelo pescoço, Bernnard alcançou os mamilos de Abel, os sugando alternadamente.
– Ohhh oh oh, vou gozar, oh….
Os dedos foram mais profundamente, chegando ao seu ponto de prazer, e Abel gozou na barriga do outro.
Aproveitando o momento de espasmos de Abel, esticou o braço solto até a cabeceira, pegou a camisinha, abriu com a boca (o que não recomendando pessoal) e rapidamente a encaixou em seu pênis. Segurou Abel pela cintura, o levantando com a força de suas pernas, passando seu pênis para trás e encaixou a cabeça na porta, sinalizando que estava pronto.
– Já pode sentar…
– Ah sim, eu quero, eu quero sentir você, eu quero…
– Já coloquei a camisinha, é só sentar.
– Já? – Abel se espantou e colocou as mãos para conferir – Ohhhh…
– Quer que eu empurre?
– Não. Vou devagar.
Abel se posicionou a lentamente foi se encaixando, mas mesmo tendo sido alargado doía.
– Ah dói.
Bernnard agarrou os mamilos e começou sugá-los. Enquanto sua mão estimulava o pênis de Abel ao mesmo tempo. A onda de prazer o fez relaxar e seu quadril naturalmente começou a se mexer, encaixando lentamente até a base.
– Ah porra! – Bernnard, fechou os olhos encostando a cabeça no peito de Abel para conter ímpeto de socar – Quero muito te foder agora!
– Ahhhhhh Hummm… – com a mente em branco, tomado de desejo, Abel começou a se movimentar desfrutando daquele pau enorme que o preenchia. Ele queria se movimentar de todas as formas e senti-lo de todos os jeitos.
Rebolava, quicava, se esfregava da para frente para trás, de trás para frente… Estava perdido nas próprias sensações, sem perceber o alpha ansioso abaixo dele.
De repente, aquela brincadeira começou a não ser mais suficiente.
– Ahhh, quero mais… Quero mais – mareado de tesão, abriu os olhos e enxergou olhos claros, cheiros de desejo – Humm, quero mais fundo.
– Me solte – falou entre os dentes.
– Ah ah sim – ainda vacilante Abel, estendeu a mão para soltar o outro braço. – Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh…
Com as duas mãos no quadril de Abel, Bernnard começou a estocá-lo de baixo para cima.
“Quero devorá-lo! Quero tudo! Quero agora!”
– Muito, muito forte! Bommmmmm, eu gosto, bommmm…
Bernnard, segurou as costas de Abel e o colocou deitado sem sair de dentro. Levantando suas pernas, indo mais fundo.
– Ahhh muito fundo, muito fundo!!! – gritou Abel gozando mais uma vez.
Parando o movimento do quadril, Bernnard abraçou Abel o beijando, se permitindo sentir os espasmos que apertavam seu pau profundamente acomodado. Permaneceu nessa posição por tempo suficiente até que tudo se acalmasse e lentamente começou a fazer movimentos de sair e entrar, aumentando do ritmo gradualmente.
Como se Abel fosse um brinquedo, ele o colocou de quatro levantando sua bunda e se acomodou mais uma vez profundamente dentro do ômega ainda tonto do orgasmo anterior, recomeçando as estocas profundas e fortes.
“Ah, me sinto uma marionete nas mãos desse homem”, ao realizar seu desejo de dominância, Abel se rendeu ao poder daquele alpha e só desfrutou de todo prazer que seu cio podia lhe proporcionar ao se confrontar com um parceiro perfeito na arte de foder.
De frente, costas, de quatro, em pé… Degustando seus mamilos, dando tapas e mordidas em sua bunda tonificada, Bernnard matou sua fome de fodê-lo de todas as formas.
A espera valeu a pena. E ao contrário de outros ômegas, Abel não pediu para parar ou mesmo diminuir de intensidade.
Aquele realmente era um cara diferente. Algo na sua percepção sobre os ômegas e sua posição de alpha tinha mudado.
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Esse foi o segundo capítulo, o que acharam? 🤭
Adorei escrevê-lo, mas me diz como foi para você!
Até o próximo! 🤗
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