AGÊNCIA DE ALPHAS - 1. Antony: Calmo, paciente, limpo e bonito
“Ah! Como a sociedade tem mudado nos últimos tempos!”
Sentado em seu confortável sofá, enrolado numa manta sedosa, de frente para a janela de vidro com ampla visão da paisagem, Stany contemplava a beleza daquele dia, enquanto refletia ao tomar seu café.
Ele era um ômega. Ao contrário de 10 anos atrás, seu segundo gênero não era mais um “problema”.
Isso porque, depois de um período sombrio de caos, onde o comportamento violento e destrutivo de Alphas em relação aos ômegas e a não ação do governo, levou a sociedade à calamidade. Famílias inteiras tinham que se refugiar para proteger seus filhos ômegas de serem levados como se fossem objetos.
Vivendo num mundo praticamente sem lei, os betas que sempre foram o campo neutro nessa guerra do segundo gênero, se reuniram, tomaram as ruas e exigiram atitudes adequadas para a boa convivência de todos. Foi uma guerra civil, mas necessária.
Alphas que se mantinham no poder há anos, se protegiam e isentavam aos seus das leis, foram depostos e presos.
Essa loucura caótica de limpeza e deposição do sistema vigente durou uns três anos. Na sequência, betas assumiram cargos importantes. Novas leis foram criadas, para além delas, foi instaurado um novo sistema de educação que conscientizava desde alphas pequenos, para que o respeito mútuo fosse garantido.
Pais de Alphas, dos mais velhos aos mais jovens, eram obrigados a se reeducar e fazer um curso sobre como educar seus filhos, afim de construir um senso de auto responsabilidade e conscientização da importância de cada segundo gênero na sociedade. E nisso foram pelos menos mais uns 4 anos.
Uma grande reforma foi feita na polícia, que foi revista e reeducada, novas drogas foram desenvolvidas para além dos inibidores, entre outras tantas mudanças.
Stany era criança, tinha por volta dos seus 10 anos e lembra de forma vívida quando teve que fugir com sua mãe para cavernas escondidas nas montanhas, para que não fosse levado por gangues de alphas. Foi um tempo realmente sombrio, onde via o medo e horror estampado nos olhos de sua mãe, também ômega.
Levaram quase um ano para sair daquele lugar inóspito e voltar para sua antiga casa. De lá para cá, o mundo mudou completamente.
Sim, ainda havia resistência de muitas partes em relação às mudanças, e pequenas revoltas iam e vinham periodicamente. Mas todas foram combatidas até então.
Hoje, aos 22 anos, Stany tinha sua independência e vivia confortavelmente. Era desenhista.
Óbvio que seus desenhos refletiam e traziam essa história pregressa de terror e descontrole de uma sociedade controlada por alphas. Eram críticas e reflexões que enalteciam o ponto de vista dos ômegas e betas, reforçando a necessidade das mudanças impostas à sociedade vigente.
Tendo passado por tanto, viver seu primeiro ciclo de calor foi muito doloroso. Sua aversão à alphas dificultou muito a aceitação da necessidade em compartilhar seu ciclo.
Ainda que inibidores fossem eficazes e hoje dia tivessem seus efeitos colaterais diminuídos, era importante alterná-los com a troca real de fluidos. Era uma questão de saúde. Mas, ele não tinha e nem queria um parceiro de cio.
Sendo assim, após anos de terapia conseguiu aceitar a possibilidade de ter um alpha durante seu ciclo.
[AGÊNCIA DE ALPHAS,”AO SEU DISPOR”.
Alphas educados, verificados e com chips de controle.
Escolha como deseja sua experiência de Ciclo de Calor.
Temos temas e todos os tipos de características Alpha, ao seu dispor.
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Essa era uma das “modernidades” da sociedade atual: agências especializadas para servir às necessidades de ômegas e alphas, de forma civilizada e controlada física e quimicamente. Uma agência especializada de encontros? Pode se dizer que sim, porém, tinham serviços de qualidade e controle verificados pelo governo.
Manter o equilíbrio dos feromônios de alphas e ômegas era questão de boa convivência para o bem comum.
Então, hoje era o alge do seu cio.
A vista magnífica do seu apartamento, o aroma e sabor únicos do café associados ao conforto do ninho feito no sofá, ainda não conseguiam apaziguar o nervosismo ao pensar no seu primeiro ciclo compartilhado.
Tinha escolhido o tema romântico. Sua terapeuta lhe sugeriu escolher o tema mais suave e carinhoso possível, para que tivesse menos resistência à experiência.
Ficou horas lendo todas as avaliações dos alphas pelo qual se interessou visualmente, até que conseguisse escolher um.
[ANTONY – 25 anos
(Nota: 5,00 – 42 avaliações)
(Características + das Avaliações: Calmo, Paciente , Limpo e Bonito)
Cabelos castanhos escuros, pele clara, porte atlético.
1,92m altura
Reeducado, verificado e chipado.
Trabalha em escritório de advocacia e presta serviços à ômegas em horários de folga.
Tem como características o sorriso e a tranquilidade.]
Seu rosto remetia a ideia de um anjo tamanha a doçura em seu olhar, mas, era um alpha.
Ok, era inevitável.
Tinha tudo preparado: camisinhas, lubrificante (caso não conseguisse se excitar), todo material para fazer uma boa limpeza interna no banho e calmantes em forma de aroma para ajudá-lo a relaxar.
Sim, ele tinha dificuldade de se excitar. Sua masturbação era precária, pois sua imaginação só conseguia viajar na possibilidade de transar com outro ômega ou beta, imaginação essa, que não o ajudava muito a obter uma ereção satisfatória, poucas foram as vezes que gozou.
Mas porque ele não tentou pelo menos uma transa com um beta? Até o momento ninguém o atraiu o suficiente, embora não faltassem propostas.
Mas enfim, o cio precisava especificamente de um alpha para equilibrar seus feromônios adequadamente e essa seria sua primeira experiência sendo tocado e tocando alguém.
“Era chipado…”, lembrou dessa observação para se acalmar. Ser chipado, significava que o alpha tinha permitido colocarem um chip que controlava a emissão feromônios em sua glândula, logo, ele não poderia oprimir ou forçá-lo de forma alguma.
17 horas, ele já estava pronto. O agendamento era às 18.
Colocou uma música ambiente suave, abriu um vinho e sentou confortavelmente no seu sofá em busca de relaxamento. Respirava lentamente sentindo o gosto e calor da bebida descer pela garganta.
Já sentia seu feromônio com mais intensidade, seu aroma escapulia como se fossem flores desabrochando e essa percepção fazia seu corpo arrepiar, o deixando mais sensível. Estava embriagado de vinho e de si mesmo, como se flutuasse.
Logo, não sentiu o tempo passar.
Ding dong…
“Ah, ele chegou”, pensou e fechou os olhos tentando manter o relaxamento onde estava imerso “Tudo vai correr bem”.
– Oi.. Sou o Antony.
– Oi…
Continuou em pé na porta hesitando se deveria deixá-lo entrar ou não.
– Já se decidiu? – perguntou Antony com um sorriso singelo – Prometo que não lhe farei mal algum.
– Ah… Sim… Ok.
Toda sensação de torpor se esvaiu de Stany. Ali estava ele e um alpha sozinhos em sua casa.
Antony somente ultrapassou o limite da porta e esperou, enquanto Stany a fechava sem trancar.
– Posso me sentar? – perguntou hesitante Antony.
– Ah, claro que sim, por favor venha – Stany o direcionou ao sofá mais amplo.
– Obrigada por me receber.
– Oh, por nada – respondeu timidamente Stany, olhando de canto de olho para Antony.
“Ele é realmente muito bonito e não parece agressivo”, refletia Stany.
– Podemos conversar um pouco? – perguntou Antony se acomodando calmamente no sofá.
– Claro. Você quer beber algo? – ofereceu apontando o vinho.
– Não, obrigado… Vi que é a sua primeira vez.
– Oh sim, está na minha ficha… É verdade – respondeu apertando as mãos timidamente.
– Hum… Você tem algum tipo trauma que eu deva saber?
– Não, só… Não gosto muito de alphas…
– Entendo. Não se preocupe, isso é mais comum do que imagina. Ainda vivemos à sombra dos tempos passados… – falou abaixando a cabeça como forma de mostrar que entendia sua aversão.
– Na verdade, fui convencido pela minha terapeuta por uma questão de saúde. Por mim, continuaria a passar o ciclo só com supressores.
– É, mesmo que eles tenham melhorado muito, ainda não é saudável suprimir o cio dessa forma indeterminadamente – falou colocando a mão no queixo, dando a ideia de que estava refletindo sobre tema – É… Você pode me dizer se, mesmo sem transar teve alguma experiência?
– Não, realmente não tive… É minha primeira vez de todas as formas – respondeu Stany timidamente.
– Tudo bem. Não fique tenso, vamos bemmm devagar, ok? – deu um sorriso tranquilizador – Me diga, você já tomou o remédio para te deixar lúcido? (remédio que auxilia ao ômega a não perder a lucidez durante o cio).
– Sim.
…
Bom – começou Antony – Então, o que você acha se eu liberar um pouco de feromônios para ver se você se sente confortável com eles? É o primeiro passo para vermos se há alguma compatibilidade, caso não te agrade, só me resta a porta da rua – falou Antony de forma simpática para deixar o clima mais leve.
“Eu sei que vou gostar dos feromônios dele” – ele já se sentia úmido entre as nádegas e seu pênis estava tenso, quase em ereção -“Me sinto assim só por causa desse sorriso dele?“- Stany estava profundamente envergonhado por sentir tal fraqueza por um alpha. Nunca tinha se sentido excitado por alguém daquela forma.
“Será o vinho? Ou meu cio já está mais forte?“- ele estava perdido e sem saber como reagir.
– Ok – respondeu positivamente, mas por dentro queria se esconder.
– Beleza, então vou começar.
Um leve aroma começou a flutuar pelo ar. Parecia algum tipo de bebida doce. Era muito tranquilizador num primeiro momento.
– E aí, tudo bem? – Antony se colocou de frente para Stany – Consegue respirar? É agradável para você?
– Si sim… – Stany percebeu que acabara de molhar sua cueca, a lubrificação que nunca tinha sentido fluir, agora parecia inundar suas paredes internas.
– Se é confortável para você, posso aumentar um pouco?
– Aumentar? – Stany abriu os olhos nervosamente.
– Sim, só soltei um pouquinho para saber se você gostava do aroma, já que está tudo bem, preciso soltar um pouco mais para que relaxe.
– Hum… – respondeu positivamente abaixando a cabeça.
De repente ele sentiu um delicioso aroma de champagne acariciando sua pele, já não podia esconder a ereção.
– Ahhhhhhh…. – sem conseguir se conter Stany gemeu.
– Ohhh… – escutar o gemido de Stany fez com que um raio percorresse a coluna de Antony. Uma onda de prazer nublou sua mente e naquele instante um aroma suave de flores, como se fosse lavanda inundou suas narinas.
– Ah me desculpe! – Stany pulou do sofá assustado com as sensações cada vez mais fortes do seu corpo.
– Não! Está tudo bem, fique calmo, ok? Estamos no caminho certo – Antony se aproximou de Stany segurando seus ombros de forma suave e olhando em olhos – O que acha de irmos para sua cama? Ou prefere ficar aqui mesmo?
O problema era, Stany não queria se levantar porque sua parte de trás da calça estava completamente molhada.
– Podemos ficar mais um pouco por aqui? Você pode recolher seus feromônios?
Oh sim, claro. Como quiser – Antony começou a achar que Stany ia desistir de prosseguir.
– Me fala, porque você se voluntariou para esse trabalho?
– Bom, ainda não encontrei alguém que ame, nem um parceiro de cio. Com essas trocas posso manter meus feromônios equilibrados e assim uma boa saúde, até que encontre alguém.
– Ahhh, entendi.
– Stany…
– Sim.
– Posso continuar? Adorei seu aroma e me sinto excitado. – Na verdade, Antony estava muito excitado.
– Oh, não podemos esperar um pouco mais?
– Qual seu medo? Mesmo estando muito excitado não vou fazer nada contra sua vontade. Mas se deixarmos esfriar o momento, sua mente irá sabotar a oportunidade. Você me entende?
-Hummm…
– Vamos fazer assim, o que acha de você explorar meu corpo?
– O quê? Como assim?
– Só isso mesmo. Vamos para a cama e deixo você, no seu tempo conhecer meu corpo. Não vou fazer nada, nem mesmo encostar um dedo em você. O que acha?
Com os dedos na boca, roendo as unhas, Stany não sabia o que fazer, mas a ideia de conhecer o corpo de um alpha e tocá-lo, fazia seu pênis ficar ainda mais duro.
– Você realmente não vai me tocar?
– Não vou.
– Tem certeza?
– Absoluta.
“Ele é tão lindo!” – Antony estava encantado com Stany. Ele era pequeno, magro, cabelos curtos e claros que harmonizavam com olhos amendoados cor de mel, um verdadeiro ômega. Mesmo com aquelas calças de moleton mais largas, Antony podia ver o volume de suas nádegas que pareciam… suculentas. Estava sedento para descobrir seus mamilos, chupá-los, morder seus lábios, cheirar sua nuca e absorver todo aquele mar de lavanda que o deixava inebriado.
Mas, ele era muito bom em se conter, aliás, precisava se conter, Stany era um caso de ômega que tinha adquirido horror à alphas. Era comum, mas ele já tinha passado por situações onde o ômega entrou em pânico e desistiu mesmo antes de sentir seus feromônios.
No caso de Stany, já tinham percorrido um bom caminho, seus feromônios não foram rejeitados, e mais do que isso, já faziam efeitos. Ainda que tentasse esconder mudando de posição, sua ereção era visível e Antony já tinha entendido que ele não queria levantar do sofá por estar envergonhado devido a umidade em suas calças.
– Posso me deitar na sua cama? É ali não é? – respondeu apontando para a porta entreaberta a sua frente.
– Si-sim…
– Ok, te espero lá.
Antony se levantou e caminhou lentamente até o quarto. O quarto era simples, uma cama forrada com lençóis brancos que mostravam maciez e uma mesinha de cabeceira com um abajur ligado, dando um tom meia luz ao ambiente. Ainda haviam duas portas, provavelmente uma do closet e outra do banheiro. Se sentou calmante na ponta da cama.
Stany ainda chocado, observava aquele homem enorme caminhando para seu quarto. Não sabia exatamente o que fazer, mas não estava mais com medo. Era só nervosismo… E, excitação. Quanto mais o tempo passava, mais essa balança estava se invertendo.
Cada vez mais ciente da sua umidade na parte de trás, sentia sua cavidade se contrair, era um sensação nova.
Se levantou e caminhou meio cambaleante até o quarto.
– Quer que eu tire a blusa ou prefere que eu fique vestido?
– Vestido.
– Ok – respondeu se posicionando mais para o centro da cama – Devo deitar?
– Sim.
– Ok.
– O que faço? – perguntou perdido Stany.
– O que você quiser. Lembre se, não sou uma ameaça, ok? Você pode me tocar e sentir, não vou fazer nada.
-Hum… – Stany estava tremendo, algo dentro dele parecia derreter ao ver o alpha estendido em sua cama. Seu ânus parecia ter vida própria e contraia como se sentisse falta de algo.
Como aquele homem era lindo! Os alphas não são como bestas? Mas ele não se parece com uma!
Antony estava deitado, estendido na cama com os braços para cima, entregue. Seus olhos, fechados. Suas pernas, afastadas. Estava entregue e à disposição de Stany, tudo aquilo à sua disposição… E, ele não sabia aproveitar.
Vergonha, ansiedade, medo e excitação, qual comandava seu corpo?
Muito timidamente, Stany tocou sua mão, a linha de seus dedos, era macia. Achou que Antony reagiria o segurando, não aconteceu. Seguiu pela parte interna dos braços sentindo seus músculos. Eram fortes, mas pareciam flexíveis.
Antony usava uma blusa azul de linho que estava dobrada até altura do cotovelo, Stany teve vergonha de pedir para que ele a tirasse e agora não podia sentir sua pele. Mesmo assim, continuou deslizando as pontas dos dedos por cima da blusa em direção ao tórax para sentir suas formas. Se aproximou um pouco mais, com timidez cheirou o centro do seu tórax.
– Você quer que eu solte um pouco de feromônios?
Stany deu um pulo se assustando com a pergunta de Antony.
– Um pouco… – respondeu timidamente.
– Ok.
Logo aquele aroma de bebida doce começou a permear o ambiente, fazendo Stany se sentir embriagado.
– Ahhhh… – não conseguiu conter seu gemido, se assustou e colocou a mão na boca – Desculpe!
– Pelo quê? Adoro seus gemidos, me excitam e me dizem que meu aroma te agrada. Não tenha vergonha em nada, ok?
– Hum… Posso desabotoar sua blusa?
– Como você quiser.
Seus dedos tremiam, mas sua excitação era maior. Stany soltou os três primeiros botões, mas ficou inseguro de prosseguir porque chegaria perto demais daquele volume visível no quadril. Afastou a blusa e viu um peitoral forte e definido.
“Uau, como ele é forte, com certeza poderia me dominar completamente se quisesse“. Mesmo esse pensamento não lhe causou medo, por algum motivo inexplicável confiava em Antony. Nesse momento só se sentia perdido, envergonhado de sua inexperiência e muito excitado. Mesmo aquele nível de excitação, era completamente desconhecida para ele.
– Antony…
– Sim – respondeu abrindo os olhos.
– Não sei o que fazer, você pode me ajudar?
– Você não quer me tocar?
– Me sinto estranho fazendo isso.
– Humm… Ok. Você, você quer que eu te toque então?
– Acho que sim… – Stany estava muito tímido com aquela situação, não sabia onde colocar as mãos.
– Ok – respondeu Antony se levantando – Stany, posso me chegar mais perto de você?
– Sim…
Antony se sentou confortavelmente, dobrou as pernas e passou seu braço em volta da cintura suave de Stany.
– Confortável?- perguntou olhando em seus olhos, ao sentir Stany tremer em seus braços.
– Sim.
– Posso beijar você?
Aquela pergunta…. Aquela pergunta associada aos braços de Antony em sua cintura, fez com que um calor avassalador subisse pela coluna de Stany deixando seus olhos nublados de excitação, ele ansiava desperadamente por um beijo.
– Ohhh, sim…
Antony passou sua outra mão pela nuca de Stany, emaranhando os dedos por entre seus cabelos, e com muito auto controle se aproximou suavemente tocando seus lábios. Por dentro, sua vontade era de devorá-lo, mas se deixasse seu instinto tomar as rédeas, perderia Stany no mesmo segundo.
Com muito esforço, começou um beijo leve, explorando seus lábios suaves, dando pequenas sucções ora no lábio inferior, ora no superior.
Logo confirmou que de fato Stany também nunca tinha beijado ninguém, não tinha língua, só lábios. Teve vontade de sorrir pela inocência daquele beijo.
– Stany, me dê sua língua.
– Humm? Como?
– Coloque a para fora para mim.
Muito envergonhado Stany expos sua língua timidamente. Antony imediatamente a sugou para dentro de sua boca.
– Ahhhhhhhhhhh… – O corpo de Stany se desfez nos braços de Antony.
– Muito bem, agora vamos fingir que nossas línguas estão dançando juntas, como numa valsa, mas bem lentamente, tudo bem?
– Simmmm…
Aquela dança de línguas era muito erótica. Stany sentiu o calor aumentar, seu ânus se contrair e em segundos uma explosão de prazer deixou sua mente completamente em branco.
– Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh – ele gozou e todo seu corpo estremeceu nos braços de Antony.
“Eu gozei com um beijo! Ah céus! Que vergonha! Ah que vergonha!“, pensou desesperado Stany.
– Oh, como você é lindo Stany! Tão lindo! – falou Antony deitando o corpo de Stany que ainda se contorcia em espasmos orgásticos – Ahhhh, tão lindo que me deixa louco! – e voltou e beijá-lo, agora com mais intensidade, sugando seus lábios e língua de forma alternada.
Suas mãos começaram a passear pela lateral das pernas de Stany, apertando seus coxas, afim de trazer sua consciência para aquelas carícias. Passou pela cintura e subiu pelo tórax.
– Posso tirar sua blusa?
Ainda perdido nas sensações corporais pós gozo, Stany só respondeu positivamente com a cabeça e viu sua blusa subir e sumir ao ser jogada para fora da cama.
“Tão deliciosamente lindo!“, pensou Antony devorando aqueles mamilos com os olhos. Ele precisava ir com calma, estava muito excitado.
Ainda com os dedos entre os cabelos de Stany, começou a fazer carícias, lambeu sua bochecha, escorregando a língua para a orelha, mordeu suas curvas e sugou a parte macia junto com a pequena argola que a decorava, tirando gemidos do ômega inesperiente. A visão do pescoço tenro lhe deva água na boca, queria mordê-lo, mas só arrastou seus caninos com cuidado para não deixar marcas indesejadas.
Stany se sentia flutuando com todos aqueles estímulos ao mesmo tempo e ainda desfrutando da sensação do beijo e do gozo.
Antony começou a percorrer seu esterno cheirando e lambendo o aroma que saía daquela pele sedosa. Suavemente passou a língua no mamilo esquerdo, fez uma pequena sucção e olhou para cima buscando sua reação…
– Ahhhhhhhhh – gemeu Stany se contorcendo, ele estava duro novamente.
Sim, ele tinha gostado do estímulo, concluiu Antony salivando de desejo em devorar aqueles mamilos rosados e delicados, mas era especialista em conter a própria selvageria.
Caso eles continuassem a se encontrar, aos poucos poderia dar vasão à seus instintos sem que o outro se assustasse.
Começou a alternar lambidas, pequenas suções e mordidas, entre um mamilo e outro.
– Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh – Stany estava enlouquecendo com as preliminares, não sabia que aquela parte do seu corpo além de sensível, poderia lhe dar tanto prazer. Seu buraco agora apertava e soltava com muita força tamanha a vontade em ser preenchido, enquanto sua cueca estava toda babada de gozo e desejo.
Enquanto observava as reações e desfrutava aqueles mamilos suculentos, Antony já completamente duro, começou a roçar seu pau no quadril de Stany, fazendo movimentos circulares. Ele estava prestes a gozar só por observar aquela cena erótica.
– Posso tirar sua calça? – perguntou Antony.
– Ohhh, espera, preciso ir ao banheiro me limpar para continuarmos – falou stany envergonhado.
– Não precisa – Imediatamente Antony puxou a calça moletom junto com a cueca de uma só vez e se colocou no meio das pernas de Stany – Quero sentir o seu gosto…
– Não, eu gozei! Estou sujo!
– Isso não é sujeira, é só fluido. Adoro seu cheiro e quero provar seu gosto – sem esperar sua resposta, Antony envolveu o pênis de Stany com a boca, lambendo tudo à sua volta – Hummm, delicioso… É como se eu estivesse imerso num mar de lavanda.
– Ohhhhhhh – completamente sem reação Stany foi vencido por aquela boca quente subindo e descendo, era uma sensação indescritível!
O pau de Stany que cabia todo na boca de Antony, foi saboreado como se fosse uma fruta doce. Delicadamente, colocou Stany de lado, levantou suas pernas e ainda encaixado no meio delas, desceu para suas bolas, onde as sugou tirando mais gemidos e logo chegou onde queria.
“Que cuzinho lindo e gostoso” – pensou Antony ao passar a língua e sugar o líquido que já inundava o lençol.
“Oh, não consigo me mover! É muito estranho ele lá embaixo, mas muito bom!” – pensou Stany começando a rebolar de forma frenética e inconsciente – “Ah! Tão, tão, tão quente e gostoso!”
– Ah, vou gozar! – gritou Stany, já se contorcendo enquanto seu gozo melava a cama – Ahhhhhhh!
Um leve sorriso se abriu no rosto de Antony. Era muito prazeroso ver o outro naquele estado de excitação. Suavemente ele saiu do meio de suas pernas, voltando a beijá-lo, dando conforto pós gozo.
– Vou tirar minha calça agora, ok? – perguntou olhando no fundo dos olhos mareados de tesão de Stany.
– Oh, por favor me preencha!
“Como?“, Antony se surpreendeu ao ouvir aquele pedido extremamente erótico. Ao mesmo tempo, um tesão alucinante subiu por sua coluna, e caso não tivesse segurado a base do seu pênis imediatamente, teria gozado – “ah porra!“, pensou respirando profundamente e fechando o olhos para reter a vontade de ejacular naquele instante.
– Oh! Você quase me fez gozar com esse pedido – falou sorrindo.
– Ah, por favor, por favor, me preencha! – Stany estava fora de controle, todos aqueles estímulos levaram seu cio ao ápice. Ainda que a droga o mantivesse lúcido, a urgência de seu corpo era incontrolável.
– Ok, seu pedido é uma ordem! – respondeu Antony levantando e desafivelando a calça, a retirando por completo, ficando completamente nu.
– Oh, céus! Como isso vai entrar? – se apavorou Stany ao ver o volume e tamanho de Antony, fechando as pernas.
– Fique calmo, ok? Vou te afrouxar e iremos começar devagar. Como está no cio, suas paredes cedem com facilidade, então será tranquilo, tudo bem?
Confiando na experiência e em toda delicadeza que Antony tinha demonstrado até agora, Stany balançou a cabeça timidamente aceitando seus argumentos.
Ainda observando as reações, Antony calmamente colocou um dedo na cavidade úmida e quente de Stany procurando seu ponto de prazer. A sensação do interior que apertava seus dedos, associado aos gemidos, fez com que seu pau pulsasse de tesão, expelindo uma grande quantidade de pré gozo.
Antony estava tão excitado que tinha dúvidas se conseguiria penetrar Stany sem que gozasse antes.
Colocou dois dedos alcançando seu objetivo e no momento em que Stany torceu o quadril se desfazendo em mais um orgasmo, ele sentiu uma onda de prazer se esvair em gozo.
– Ahhhhhhhhhhhhhhhhh porra!!! – gruniu Antony, sentindo uma explosão em seu cérebro. Eles gozaram juntos, mais ainda separados.
Ainda duro e louco de tesão, a ansiedade em preencher Stany se tornou urgente, mesmo tendo acabado de gozar. Pegando a camisinha que estava na mesinha de cabeceira, a encaixou rapidamente se posicionando entre as pernas ainda abertas.
– Vou devagar, me diga se incomodar…
– Sim, por favor, por favor coloque! – Stany estava desesperado, se sentindo vazio.
Antony encaixou a cabeça de seu pau na entrada quente e melada e devagar, centímetro a centímetro foi introduzindo.
– Sim, sim!!! Mais, mais!!! – gritava Stany.
– Oh, assim vou ficar louco! – Antony que já tinha colocado metade, fechou os olhos refreando seu instinto em meter tudo de uma vez. Paulatinamente, foi introduzindo até sentir suas bolas encostarem na pele macia. – Tudo bem?
– Sim, me dê mais! Quero mais! Ahhhhhhhh – Stany se mexia e rebolava o quadril se sentindo totalmente preenchido mas ainda não satisfeito.
Ele saiu e entrou devagar, saiu e entrou de novo esperando que as paredes se acostumassem com seu tamanho.
– Ahhh que delícia!!!! Você é tão quente e apertado! Que cuzinho delicioso!
– Ah mais! Tão bom! Quero mais! – Stany estava complemente submerso no prazer de seu cio, enquanto Antony se controlava para não sucumbir à besta que existia dentro dele.
Devagar foi aumentando a velocidade, em determinado momento um muro se rompeu em sua mente evoluindo para estocadas profundas. Totalmente entregues aquele prazer intenso, só se ouviam os fluídos se chocando, misturados a gemidos e choros de prazer de Stany.
– Oh, oh, tão, tão fundo!!!! Quero vou gozar!!!
– Pode gozar o quanto quiser, é só o início dessa noite – sussurrou Antony no ouvido de Stany, começando um beijo intenso com as estocadas cada vez mais profundas.
Aquele foi quarto gozo de muitos que viriam ao longo da noite.
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Calor, frescor, bem estar, alegria, regozijamento… O que era aquela sensação? Abrir os olhos nunca foi tão bom. Seu corpo estava satisfeito, não, sua alma estava em festa!
Virou para o lado e se deparou com o espaço vazio na cama.
– Oh… – algo afundou em seu peito.
“É normal me sentir dessa forma? O que é esse vazio? Decepção? Mas, mas eu sei que contratei um alpha. Eu sei, eu sei, mas…
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E esse foi o primeiro capítulo de Agência de Alphas! 🎉🎉🎉
O que acharam? Deixem nos comentários.
Serão 10 capítulos (em princípio), com estórias diferentes de One Shot.
Espero que gostem! 👀
Até a próxima! 🤗
Publicado por:
- Nick Blezeira
-
🌈 Apaixonada pelo Universo BL 🏳️🌈
Escreve sobre personagens empoderados.
Autora de 🔥AGÊNCIA DE ALPHAS🔞 e
♥️ MAIS UM CLICHÊ DE OMEGAVERSE... SQN!💐
minhas outras postagens:
#ABO2023.04.22Mais um Clichê de Omegaverse… SQN!
#ABO2023.03.24AGÊNCIA DE ALPHAS