Afeição: O Chamado do Rei - Capítulo 2 — Parte 3
A distância entre a casa dos Jinguuji e a de Takahito era de 5 minutos caminhando, mas eles reduziram para dois ao correrem e chegaram às 17:15.
Eles estavam 15 minutos atrasados.
“Vocês estão atrasados!”
Com certeza, os dois irmãos encontraram sua mãe, Hayato, que estava parado com as mãos nos quadris e com raiva, então ambos abaixaram a cabeça. Era um absurdo, mas, resignando-se a também ser responsabilidade coletiva dos gêmeos, Takahito permaneceu em silêncio enquanto era repreendido.
“Desculpe.”
“Eu sinto muito.”
“É por isso que se você se atrasar da próxima vez, vou cortar suas mesadas.”
“Hã?”
“Nada de ‘Hã’.”
Com as vaias de Kizuki, Hayato olhou para o céu e mexeu com a franja. Ele, que deu à luz no final da adolescência, ainda era jovem.
Além disso, como sua aparência era mais jovem do que sua idade real, para os outros, Hayato poderia passar completamente como sendo irmão mais velho dos gêmeos. Na verdade, pelo fato de seus pais terem se registrado em uma adoção, no registro da família, sua mãe e eles foram listados como irmãos.
“Ouça, vá ajudar seu pai.”
Liberados, os dois foram em direção à cozinha.
No cômodo estava o pai deles, Shirou, e Tachibana. Quanto aos preparativos para o jantar, esses dois geralmente se tornavam o ponto central.
O pai de Takahito, cujas habilidades culinárias eram do mesmo nível de um profissional, era o chefe da cozinha, e o metódico Tachibana tinha um papel coadjuvante. Por causa deste dia, Shirou tinha começado a pensar no menu desde alguns dias atrás e também comprou ingredientes.
Além desses dois, Takahito e Kizuki entraram seguindo sua mãe, mas de qualquer forma a contribuição deles como ajudantes foram insignificantes. Eles eram principalmente encarregados de coisas como o arranjo final da comida e lavar a louça.
“Pai, eu vou te ajudar.”
“Desculpe por estarmos atrasados. Deixe-me ajudá-lo.”
Quando os dois falaram, Shirou, que estava fritando algo, se virou. Ao ver seus filhos, um sorriso sereno surgiu em seu rosto barbudo.
“Oh, vocês dois finalmente vieram?”
Sempre que ouvia a voz baixa e profunda de seu pai, não importava o que acontecesse, Takahito se sentia aliviado e podia relaxar.
Quando eram crianças, cada vez que eram repreendidas pela mãe por alguma travessura ou asneira, os dois corriam para se refugiar em Shirou. O combinado era para cada um deles se agarrar a uma das longas pernas desse homem.
Seu pai tolerante era a figura paterna ideal de Takahito.
Quando tivesse filhos, ele queria se tornar esse tipo de pai. Kizuki provavelmente pensava assim também.
Apesar de ser difícil apenas ter um parceiro lobisomem, Shirou ainda conseguiu criar filhos lobisomens. Dois ao mesmo tempo.
Não foi uma dificuldade comum. No entanto, pelo que os gêmeos sabiam, seu pai nunca os havia deixado sentir qualquer uma das dificuldades de se criar um filho.
Foi o mesmo com sua mãe, que os deu à luz em uma idade tão jovem, além disso, o corpo masculino de Hayato havia se feminilizado, e ele deu à luz gêmeos que então respeitavam sinceramente seus pais por isso.
“Yuuki-mama, desculpe o atraso.”
Takahito parou Tachibana, que obedientemente servia pratos em conserva em pequenas tigelas. Na escola, Takahito o chamava de ‘sensei (professor)’, mas em particular, ele ainda o chamava de ‘Yuuki-mama’, como fazia muito tempo atrás.
As mãos de Tachibana pararam, sua cabeça ergueu-se e seus olhos por trás dos óculos estreitaram suavemente.
“Hoje não está tão ocupado, então está tudo bem.”
Assim como Shirou, Tachibana também se tornou o parceiro de um lobisomem mesmo sendo humano. Ele tinha ouvido falar que quando Tachibana e seu tio se conheceram, os dois eram professores e alunos.
O tabu de um professor e de um aluno, a barreira racial, a diferença de idade, o fato de serem do mesmo sexo — eles não tinham apenas ‘um’ obstáculo no caminho para se casarem. Mas ainda assim, ambos superaram essas várias dificuldades, e mesmo agora os dois ainda estavam juntos.
Traindo sua aparência externa que à primeira vista dava uma impressão frágil, o coração de Yuuki-mama era forte.
“Já que estou ajudando, me diga tudo o que você precisa que eu faça.”
“Bem, então, coloque um pouco de limão nas tigelas pequenas. O limão está naquele pequeno prato.”
“Entendido.”
Takahito ajudou Tachibana e Kizuki se tornou o assistente de seu pai.
A cozinha aqui tinha o dobro do tamanho da de uma casa comum, mas como esperado parecia apertada quando quatro homens estavam nela.
Depois disso, com a adição de sua mãe, tornou-se cinco pessoas, mas enquanto se esbarravam aqui e ali, de alguma forma completaram todos os pratos.
A refeição foi carregada por todos.
Na sala central, que era o maior salão de recepção, os participantes do jantar já estavam reunidos e conversavam agradavelmente.
No assento principal estava o líder anterior da organização cavalheiresca*, ‘Grupo Oogami’ que existia desde os anos finais do período Edo, o chefe da família Jinguuji — Tsukiya Jinguuji. Ele era o pai de Hayato e de seu tio, o avô dos gêmeos.
*também conhecido como yakuza kkkkk
Ao seu lado estava sentado o segundo em comando do Grupo Oogami, seu tio-avô, Jin Iwakiri.
Esse tio-avô era o irmão mais novo da falecida avó dos gêmeos, o único parente humano da família Jinguuji. Ele também era de uma das três famílias que protegeram e serviram à família Jinguuji desde os tempos antigos. Sua lealdade a Tsukiya era mais forte do que a de qualquer pessoa e como havia apoiado a família como wakagashira* por muito tempo, ele era o pilar central do Grupo Oogami.
*segundo em comando.
Em frente ao tio-avô, estava o atual líder do Grupo Oogami, o tio dos gêmeos, Takao Jinguuji.
Por todos os direitos, o filho mais velho, sua mãe, deveria ter herdado o grupo, mas como ele deu à luz e entrou na família Gamon, o segundo filho, seu tio, herdou a chefia e organização da família Jinguuji.
Ao lado de Takao, com uma vaga livre no meio, sentava-se o assistente do wakagashira, Tsuduki, e o médico da família Jinguuji, Mizukawa. Assim como seu tio-avô, esses dois eram descendentes das três famílias e estavam entre os poucos humanos que sabiam da existência de lobisomens. Podia-se dizer que sem o seu apoio a família Jinguuji não teria sobrevivido.
Exceto por Tsukiya que usava roupas japonesas, todos estavam vestidos com ternos. Como estava relacionado ao trabalho, muitos estavam em preto ou em tons escuros combinando, apenas Mizukawa, que era o chefe do departamento cirúrgico de um hospital universitário, usava um terno cinza brilhante.
Entre os três uniformes masculinos, apenas Tsuduki havia colocado rigidamente uma gravata. Como sempre, ele estava sem expressão, seu olhar por trás dos óculos era sagaz. Forte em economia, ele era o único contador do Grupo Oogami, carregando o fardo de administrar os fundos da organização.
Para Takahito, Tsuduki e Mizukawa eram da família, ele os conhecia desde que ainda usava fraldas e mesmo agora, os encontrava pelo menos uma vez por mês.
No entanto, vendo a formação de sua família e amigos próximos, suas costas naturalmente se endireitaram. Kizuki parecia estar se sentindo igual, já que sua expressão era estranhamente calma.
(Embora eu já tenha visto isso muitas vezes, a intensidade é incrível.)
Além de serem especiais apenas por serem ‘yakuza’, cerca de metade deles ainda eram lobisomens.
Mesmo estando acostumados a se verem, e sendo eles próprios lobisomens, ainda assim, os irmãos ficavam nervosos. Talvez se uma pessoa comum acabasse aqui, ficaria congelada e não conseguiria respirar normalmente.
“Desculpe por fazer vocês esperarem. Vamos colocar os pratos agora, então, por favor, espere um pouco mais.”
De acordo com as instruções de Shirou, os pratos foram alinhados em cima das três mesas compridas e baixas que haviam sido coladas juntas umas às outras.
Pratos que mostravam a habilidade de Shirou lotavam a mesa junto com as várias peças de talheres, como as xícaras e os copos pequenos que também estavam espalhados sobre a mesa.
Com o arranjo posto em ordem, seus pais, assim como Tachibana, sentaram-se. Shirou e Hayato se sentaram lado a lado, e a posição costumeira de Tachibana era ao lado de Takao.
Finalmente, Takahito e Kizuki também se sentaram lado a lado ao pé da mesa.
Calculando que todos haviam chegado aos seus lugares, Tsukiya pegou a xícara de saquê Bizen*.
*tipo de cerâmica.
Quando Takahito e Kizuki eram crianças, eles chamavam Tsukiya de “vovô”, mas agora o chamavam de “Tsukiya-san”. A aparência física de seu avô era bem diferente da imagem que a sociedade geralmente associa aos avós, se o chamassem assim, certamente haveriam dúvidas.
Pele de porcelana branca sem nenhuma mancha ou ruga, um par de olhos amendoados com os cantos levantados e lábios tão vermelhos como se batom carmesim tivesse sido aplicado. Por causa de sua aparência encantadora, sua idade não poderia ser calculada.
Comentando sobre Tsukiya, o tio costumava dizer, “Essa pessoa é um fantasma”, mas, de fato, mesmo dentro da família que era um conjunto de traços não inteiramente humanos, a existência do avô se destacava como ‘especial’.
Disseram a Takahito que ele se parecia com seu avô, mas ele mesmo achava que seus níveis eram completamente diferentes. No momento, ele não era páreo para Tsukiya.
Naturalmente, seu avô também não era o único especial.
Seu tio, Takao, cujo pai havia designado como o líder do Grupo Oogami há muitos anos, também emitia uma aura especial, embora de uma forma diferente. Takao também era dono de um rosto tão bonito que todos olhariam quando ele andasse pela rua, mas essa beleza era diferente da de seu avô. No caso de Takao, era uma beleza masculina extrema.
A essa habilidade natural, recentemente havia sido acrescentada a solenidade de ser o chefe da organização e Takahito sentiu que a presença de seu tio havia se tornado ainda mais tangível do que antes.
Os membros do Grupo Oogami admiravam Tsukiya, portanto havia sido dito que a aquisição seria difícil, mas atualmente, anos após a posse do novo líder, seu tio havia conquistado o coração dos membros com sua personalidade naturalmente carismática, colocando completamente eles sob seu controle.
Takao despejou saquê no copo do pai, e o ancião fez o mesmo em troca. Takao também serviu saquê para o tio-avô. Os outros membros, um por um, também beberam saquê juntos.
“Todos já receberam o saquê? Então, Takao, conduza o brinde.”
Tsukiya instruiu ao filho. Até vários anos atrás, liderar o brinde era assumido por ele, mas agora se tornara um dever de Takao.
Segurando a xícara de saquê em uma mão, com seu par de olhos negros que brilhavam intensamente, Takao observou todos envolta.
“Embora estejamos tendo nossa festa de Ano Novo perto do final de janeiro, acredito que é uma alegria poder nos encontrarmos assim no mesmo lugar, sem faltar ninguém da família e amigos este ano também. Como sempre, o cunhado mostrou suas habilidades. Desfrutem da comida deliciosa e do saquê o quanto quiserem.”
Terminando suas palavras, ele voltou seu olhar para os gêmeos.
“O aniversário de vocês é em abril e ainda falta um pouco mais de 3 anos para tirar a proibição do álcool*.”
*A idade para beber no Japão é de 20 anos.
Enquanto os gêmeos assentiram ao mesmo tempo, Takao deu um aviso: “Até então é um chá oolong saudável.”
“Para mais um bom ano. Kanpai.”
“Kanpai.”
*kanpai = saúde.
Todos levantaram suas xícaras e copos de saquê para dizerem em coro.
O jantar havia começado. Os adultos colocaram seus pauzinhos nos aperitivos e começaram a conversar animadamente sobre os casos recentes uns dos outros.
Pouco depois de o álcool ser servido, o local gradualmente se acomodou em uma atmosfera descontraída, Takahito e Kizuki também relaxaram e começaram a enfiar comida na boca.
“Creme de ovo com ovas macias, tão saboroso ~ Raiz de lótus recheada e frita também está muito bom!”
“O caranguejo rei vermelho frito é delicioso!”
“Essa carne derrete na boca!”
Um por um, eles elogiaram em vozes de admiração e entraram na briga dos inúmeros pratos exclusivos de Shirou.
Ao contrário dos adultos, uma vez que não podiam beber álcool e devido ao apetite crescente dos jovens, em um piscar de olhos as tigelas e pratos à frente de Takahito e Kizuki ficaram vazias.
Sua mãe e Tachibana, que perceberam isso, entregaram suas próprias porções.
“Mãe, o caranguejo é bom, coma.”
“Se você quiser, pode comer o meu também.”
“Ah? Mas isso é algo ruim.”
Ao lado do recusador Takahito, Kizuki exclamou: “Sortudo! Obrigado pelo caranguejo!” Ele agarrou o prato e o colocou diante de si.
“Ei, você deve hesitar pelo menos um pouco.”
Kizuki respondeu a Takahito, que o estava repreendendo com indiferença: “Todo mundo fez isso, não seria mais desperdício apenas deixar?”
“Isso é verdade, mas você deve recusar pelo menos uma vez. É o mínimo de boas maneiras.”
“Se eu conseguir no final, é a mesma coisa. Esse tipo de coisa é uma perda de tempo.”
Declarando indiferente, Kizuki já estava mordendo o caranguejo.
Takahito apenas suspirou.
“Vocês dois, como de costume, suas personalidades são o completo oposto!”
Quem falou foi Mizukawa. Segurando uma xícara de saquê em uma das mãos, ele estava rindo divertido.
“Apesar de serem gêmeos, porque essa diferença?”
O médico da família Jinguuji, Mizukawa, esteve presente no nascimento, ele os havia trago ao mundo, pelo menos foi o que os irmãos tinham ouvido.
Depois disso, ele também realizou frequentemente os exames de saúde a prazo fixo.
Para os gêmeos que não podiam ir a um hospital comum por causa de sua fisiologia atípica, a existência do doutor Mizukawa era importante. Também foi graças a ele que os dois conseguiram crescer sem nenhuma doença até agora.
“Mas na realidade, vocês dois pegaram as melhores partes de todos de acordo com seus nomes.” Mizukawa murmurou com uma expressão profundamente comovente.
Quanto aos nomes dos gêmeos, Takahito [峻仁] recebeu ‘峻’ (vigoroso/rigoroso) e ‘仁’ (benevolência) de seu tio e tio-avô respectivamente, e Kizuki [希月] recebeu ‘希’ (esperança) e ‘月’ (lua) de Yuuki-mama e de seu avô respectivamente.
Eram nomes em que seus pais colocaram suas esperanças de que eles herdassem as partes boas de todos.
“É mesmo?”
O próprio Takahito não sabia se isso era verdade. Honestamente, houve momentos em que ele pensou que não estava fazendo jus ao seu nome.
“É porque vocês ainda estão em desenvolvimento. Mas você cresceu rapidamente, sem nenhuma doença grave, então também pode argumentar que Kiji cresceu rápido demais.”
“Eu quero ficar mais alto. Não sou o maior entre os jogadores de basquete.”
Kizuki que tinha comido porções de caranguejos para 3 pessoas afirmou. No entanto, Mizukawa, que estava embriagado pelo saquê, ignorou sua afirmação e baixou a voz cheia de um sentimento inexprimível.
“Você se tornou tão grande … Assim já está bom, muito bom.”
“O quê? Você está terrivelmente triste hoje.”
Tsuzuki interrompeu de seu assento ao lado deles: “É porque esses meninos são como meus próprios filhos.”
“Tsuzuki-san provavelmente é o mesmo?” Mizukawa perguntou em troca.
“Bem … Para mim também.” Tsuzuki confirmou longamente sem mudar sua expressão.
Como Mizukawa e Tsuzuki, com cara de pôquer, não falavam com frequência sobre como pensavam deles, Takahito ficou um pouco surpreso.
Não foram apenas as quatro pessoas de quem eles receberam seus nomes e seus pais. Eles também cresceram recebendo muita influência desses dois das três famílias subordinadas.
Graças a serem preciosamente protegidos por todas as pessoas presentes, eles puderam estar aqui hoje.
Mais uma vez impressionado com isso, Takahito examinou os arredores.
Seu tio estava falando intimamente com seu parceiro, Tachibana, sobre algo. Apenas diante de Tachibana seu tio, que habitualmente carregava pesadas responsabilidades, mostrava uma expressão verdadeiramente relaxada.
Seu avô e seu tio-avô também falavam juntos, embora a conversa deles não valesse a pena ser mencionada, a confiança um no outro podia ser presumida de longe.
Seus pais estavam pegando comida com sorrisos em seus rostos. Não se pensaria que 17 anos se passaram desde que eles se casaram, pois, ambos eram tão próximos quanto noivos. Sendo seu filho, era tão meloso a ponto de ser um pouco constrangedor para os gêmeos.
Então, ao lado de Takahito estava o parceiro com quem ele tinha estado desde o nascimento.
Ele tinha ambos os pais, não só não se incomodava com as necessidades diárias, como podia receber educação integral, tinha um amigo próximo e era amado por seus familiares e pessoas próximas.
Imediatamente após ter refletido sobre como era abençoado, Takahito soltou um suspiro sem que ninguém notasse.
(Apesar de ser tão afortunado…)
Havia uma sensação de aperto em algum lugar de seu coração.
Como tal, ele não pôde deixar de abraçar um sentimento de culpa.
—-
A história do tio e dos pais do Taka tem manga, peguei algumas imagens deles.
Hayato Gamon — mãe (homem lobisomem) dos gêmeos.
Shirou Gamon — pai (humano) dos gêmeos.
Takao Jinguuji — tio (lobisomem) dos gêmeos.
Tachibana-sensei — parceiro de Takao (humano).
Tsukiya Jinguuji — avô (lobisomem) dos gêmeos.
Publicado por:
- Nachan
- Tradutora de novels do inglês, espanhol, coreano e chinês. Também fiz um site com todas as novels que eu traduzo e com outras de uma amiga, tem mais lá, além do meu perfil do wattpad.
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